4. O trecho a seguir reproduz a fala de um operá-
rio. Leia-o e responda aos itens de a a c.
Os nossos salário, cum relação ao que
nóis fazemo e o lucro que os outros tem, é
insignificante. Por que acontece isso? Eu
tenho que trabaiá trezentos e sessenta
e cinco dia por ano. O outro não trabaia
nem... nem cem dia, ganha muito mais.
Porque eu sô a máquina que dô descanso
pra ele.
RAINHO, Luís Fernando. Os peões do
Grande ABC. Petrópolis: Vozes, 1980. p. 199.
a) Identifique no texto as duas diferenças mais
evidentes em relação ao padrão formal da lín-
gua portuguesa.
b) Suponha que alguém, depois de ler esse texto,
dissesse o seguinte: “Essa pessoa não sabe fa-
lar; não sabe gramática, por isso comete muitos
erros.". Você concordaria com essa opinião?
Justifique.
c) O fato de o falante do texto não se expressar de
acordo com as regras da gramática normativa
não o impede de ter senso crítico em relação ao
problema que ele analisa. Qual é esse problema
e que opinião ele tem a respeito?
Anexos:
Soluções para a tarefa
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Resposta:
eu so sei a (a q e o geito formal eo informal
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34
Resposta:
letra a) "os nossos salário", o certo seria "os nossos salárioS" e "Eu tenho que trabaiá", o correto seria "eu tenho que trabaLHAR"
letra b) Sim, lendo o texto podemos perceber que a pessoa não respeita a gramática correta da língua portuguesa.
letra c) Ele afirma que trabalha muito e ganha pouco, enquanto tem pessoas que trabalham pouco e ganham muito (pelo o que eu entendi, o cara está se referindo ao chefe dele, enquanto ele é funcionário e trabalha para ele, o chefe só dá as ordens e não faz quase nada)
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