4. O tema dessa questão está embasado no capítulo dois, que trata da relação entre fé e saúde, ciência e religião. Analise com atenção as afirmativas e depois responda o que é proposto.
I – O fato de muitos hospitais possuírem nomes religiosos, como Mãe de Deus, Divina Providência, Complexo Hospitalar Santa Casa (Santa Clara, São Francisco,...), Nossa Senhora das Graças, Grupo Hospitalar Conceição, entre inúmeros outros espalhados pelo Brasil é um dos indicativos da relação histórica existente entre o mundo da saúde e da religião.
II – Mesmo que a modernidade tenha criado uma distinção clara entre o que é ciência e o que é religião no tratamento dos males físicos e psíquicos, nós ainda verificamos que indivíduos de diferentes grupos religiosos permanecem exercendo a função de curadores. Exemplos disso são as benzedeiras, os médiuns no espiritismo e umbanda, os pais e mães de santo no candomblé e sacerdotes e pastores do movimento carismático, pentecostal e neopentecostal.
III – Segundo afirma Alex Botsaris, o grande avanço do mundo médico atual é que ele permitiu que a relação médico-paciente fosse totalmente transformada, excluindo qualquer elemento conceitual simbólico, subjetivo e mágico dessa relação de poder do médico sobre a doença ou sobre o doente. A relação médico-paciente e paciente-médico nos dias de hoje é objetiva, impessoal e racional, não deixando espaço para qualquer tipo de simbolismo.
IV – A objetividade da ciência médica gerou um desconforto no mundo religioso, porque estudos têm comprovado que ter fé ou não ter fé, viver ou não viver coletivamente numa religião, não fazem qualquer diferença para a saúde ou bem-estar dos indivíduos. Isso explica o modelo tipológico de relação entre ciência e religião mais presente na atualidade, proposto por Augustus Nicodemus Lopes, que é o do conflito aberto entre ciência e religião, onde uma precisa excluir a outra para sobreviver.
É correto apenas o que se afirma em:
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Apenas I e II estão corretas.
A História mostrou que as áreas de saúde e religião podem coexistir, pelo mesmo fato de existir indivíduos com funções de "curandeiros" ou médiuns, nas demais religiões, como o Espiritismo ou Candomblé.
Diante disso, é possível que ambas possam coexistir, e ao mesmo tempo, possa haver um respeito entre os praticantes de ambas as áreas, para que seja possível a existência da diversidade.
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