4. O sentimento do eu lírico perante tal situação é de ( ) piedade. ( ) indignação. ( ) conformidade. ( ) passividade.
Ontem a serra Leoa.
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d’amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...
Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje...cúm’lo de maldade,
Nem são livres pera morrer...
Prende-os a mesma corrente
- Férrea, lúgubre serpente –
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute...Irrisão!...
0_49411003 SPFE 8 ano EF Vol4 MIOLO.indb 39 12/08/2020 19:25:14
40 CADERNO DO ALUNO
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co’a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
Soluções para a tarefa
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Resposta:indignação
Explicação:
Respondido por
2
Sobre o poema de Castro Alves, O Navio Negreiro, podemos dizer que o sentimento do eu-lírico é de indignação diante do que lhe é exposto.
O Navio Negreiro
O Navio Negreiro é uma obra de Castro Alves que narra os horrores vividos pelas pessoas negras que foram escravizadas. Essas pessoas eram trazidas para o Brasil, vindas da África, em condições sub-humanas sofrendo com a fome, além de muitas doenças, além de ficarem espremidas em pequenos espaços e amontoadas, muitas nem sobreviviam a esse trajeto cruel.
Leia mais sobre os Navios Negreiros: https://brainly.com.br/tarefa/13548182
#SPJ2
Anexos:
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