4)
O Reino do Congo situava-se em terras que hoje correspondem a Angola, Congo e República Democrática do Congo, na África centro-ocidental. Ele surgiu, provavelmente, entre os séculos XIII e XIV. O reino estava dividido em províncias e pequenas aldeias e era controlado por um rei, chamado de manicongo. Em 1483, a expedição portuguesa comandada por Diogo Cão, a mando do rei de Portugal João II, chegou à foz do rio Zaire; esse fato marcou o início da relação entre portugueses e congoleses. Sobre o reino do Congo e sua relação com os portugueses, considere as afirmativas:
I. A prosperidade do Reino do Congo era garantida pela fertilidade de suas terras e pela abundância de água, que possibilitou o desenvolvimento da agricultura e da criação de animais.
II. Apesar de o primeiro contato com os congoleses ter sido amistoso, a expedição de Diogo Cão não logrou muito êxito em seu intento, pois o manicongo se recusou a recebê-los.
III. Para demonstrar sua boa intenção em estabelecer relações com os portugueses, ainda no século XV, o manicongo enviou uma comitiva para Portugal com muitos presentes para o rei luso.
IV. O bom relacionamento entre portugueses e congoleses só foi possível graças a acordos firmados entre ambos, por meio do qual os portugueses se comprometiam a não comercializar escravos no território do Reino do Congo.
Estão corretas as afirmativas:
a)
I e II.
b)
I e III.
c)
II e III.
d)
II e IV.
e)
III e IV.
Soluções para a tarefa
Resposta:
I e III estão corretas
Explicação:
I. A prosperidade do Reino do Congo era garantida pela fertilidade de suas terras e pela abundância de água, que possibilitou o desenvolvimento da agricultura e da criação de animais.
III. Para demonstrar sua boa intenção em estabelecer relações com os portugueses, ainda no século XV, o manicongo enviou uma comitiva para Portugal com muitos presentes para o rei luso.
Resposta:
B. I e III.
Explicação:
O Reino do Congo era próspero. Seu solo era fértil e havia bons suprimentos de água, que favoreciam a agricultura e a criação de animais. Os rios forneciam peixes e, nas savanas, a caça era abundante. Para garantir a continuidade das atividades agrícolas, o manicongo procurava ampliar suas terras produtivas, o que fazia por meio de guerras com povos vizinhos ou associando-se a eles por meio de casamentos. Os portugueses foram recebidos com hospitalidade pelos congoleses. O manicongo recebeu alguns portugueses em seu palácio e ficou bastante surpreendido com a presença daqueles brancos que diziam ter cruzado o oceano e, em vez de mandá-los de volta a seus navios, os manteve em seu palácio. Em 1489, o manicongo avaliou que era fundamental firmar acordos com aqueles viajantes e, em 1489, enviou em uma das caravelas de Diogo Cão vários presentes e uma embaixada ao rei português, D. João II. Durante a primeira metade do século XVI, portugueses e congoleses mantiveram boas relações. Ao longo daquele período, o comércio do próspero reino com os portugueses expandiu-se e a venda de escravos tornou-se monopólio real.