4) O que era o infanticidio praticado pelos gregos, por que isso acontecia?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Quando passamos a tratar de um instituto jurídico, seja ele qual for, deve ser primeiramente analisado suas origens e evolução histórica, para que possa ser feita e demonstrada à conexão do desenvolvimento do ser humano com as instituições e institutos por ele criados, demonstrando assim que a história é algo imprescindível neste momento, e, este, será nosso desafio neste capítulo.
Ao analisarmos a Grécia antiga, concluímos que o pai era o chefe supremo no que tangia a religião doméstica, onde o mesmo era o responsável por todos os cultos e cerimônias, exatamente como este havia visto seu pai praticá-las. Segundo Fustel de Coulanges5, ninguém na família seria capaz de contestar o sacerdote do lar, pois não havia hierarquia superior alguma. Então, deriva daí todos os direitos do pai, dentre os quais até o de desfazer de qualquer filho que fosse resultado de seu legítimo casamento. Como é cediço e citado por Damásio de Jesus6, em Esparta, quando um filho nascia disforme com o que a sociedade julgava correta, era totalmente permitida a morte do recém nascido, jogando-o nos sorvedouros dos Apotetas, junto ao monte Taigeto, tornando-se assim um crime impossível de ser punido. Ressalte-se que além dos métodos de cometimento do crime em pauta e as várias espécies da inexplicável crueldade utilizada, como sufocação, esmagamento de crânio, afogamento, apunhalamento e o simples abandono, em Roma, a criança estava totalmente submissa à autoridade do pai, que poderia fazer o que quisesse com ela, sendo na verdade o seu único magistrado, como ensina Fustel de Coulanges7