4. O que é o BRICS? Compare o desempenho econômico do Brasil e China.
Soluções para a tarefa
Explicação:
O estudo realizado por Jim O'Neil foi recebido com imensa satisfação nos países que protagonizam o BRIC.
Assim, diante das perspectivas de crescimento e das notas das agências internacionais, os governos do BRIC impulsaram oficialmente a possibilidade de constituição de um bloco entre esses países emergentes.
O BRIC se constituiu em bloco em 2009 e desde então, vários encontros periódicos entre esses países foram realizados. Em 2011, mais um país foi agregado: a África do Sul.
Deste modo, o BRIC virou BRICS. Contudo, a inclusão da África do Sul gerou críticas da comunidade econômica mundial, pois ela não estaria no mesmo nível de crescimento que os demais países.
BRIC: Brasil, Rússia, Índia e China
BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China + África do Sul
China:
Considerando o atual cenário político e econômico global. Fato é que a política chinesa vive um período de grande e atípica calmaria a partir de 1978. Esse período de estabilidade política pode ser visto de maneira cíclica: a estabilidade política favorece o projeto de desenvolvimento chinês e seus resultados positivos tendem a manter esta estrutura. Consiste na constatação de que os resultados obtidos pelo projeto de inserção internacional e o desenvolvimento, essencialmente o crescimento econômico chinês contribuem para a manutenção da estrutura de poder organizada pós-1978. O período de estabilidade política auxilia e torna-se fator essencial para a coordenação do Estado chinês na mobilização de suas capacidades de crescimento e desenvolvimento, associada ao seu processo de inserção internacional pacífica, guiado, nesta seara, pelo crescimento do seu fluxo de comércio e na mobilização de sua estrutura direcionada para um novo posicionamento mundial como grande potência econômica.
Brasil:
A economia do Brasil, classificada em 2017 como a oitava maior economia do mundo, com um produto interno bruto (PIB) de 7,3 trilhões de reais, ou 1,9 trilhões de dólares estadunidenses nominais, de acordo com estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), é também a segunda maior do continente americano, atrás apenas da economia dos Estados Unidos.
De acordo com o relatório do Fundo Monetário Internacional de 2017, o Brasil é o 65º país do mundo no ranking do PIB per capita (que é o valor final de bens e serviços produzidos num país num dado ano, dividido pela população desse mesmo ano), com um valor de 10 019 dólares estadunidenses por habitante.
Brasil: 1,796 bilhões de dólares
Rússia: 1,283 bilhões de dólares
Índia: 2,264 bilhões de dólares
China: 11, 2 bilhões de dólares
África do Sul: 294, 8 milhões de dólares
A carência de algumas matérias primas, abundantes no Brasil, fez do país asiático o principal destino das exportações brasileiras.
Era uma das maiores – se não a maior – do Planeta nos séculos XVIII e XIX, a partir de quando declinou, possivelmente porque os gestores chineses da época ignoraram o rápido desenvolvimento de outros países pós 1ª Era Industrial, acreditando que a China imperial continuava a ser a potência que fora em séculos anteriores e não reagiram.
Foi, principalmente, a partir de meados da década de 1980, que a China iniciou sua volta ao glorioso passado, realizando profundas mudanças nas esferas econômica e social, que a transformaram novamente em potência global, após dois séculos de decadência.
A economia chinesa foi a 2ª maior do Planeta em 2018, pelo PIB nominal (US$ 12,24 trilhões) e a 1ª, pela Paridade do Poder de Compra (US$ 23,2 trilhões), voltando a deter, novamente, cerca de 30% do PIB mundial.
Desde a década de 1980, a China tirou da miséria mais de 1 bilhão de chineses, deixando de ser um país miserável – com mais de 80% da população vivendo no campo – e se convertendo em um país industrial, com mais gente vivendo nas cidades do que no campo (58% vs.
Nos próximos 15 a 20 anos, cerca de 250 milhões de chineses, de um total de 500 milhões que ainda habitam o campo, deverão deixá-lo para viver em regiões urbanas, realizando novas atividades na indústria ou na prestação de serviços.
Estudos indicam que cerca de 800 milhões de chineses sobrevive com muita dificuldade, recebendo um salário que oscila entre R$ 400,00 a R$ 1.000,00/mês, o que não é suficiente para desfrutar de uma vida digna visto que, com o crescimento da riqueza nacional, os preços dos produtos também cresceram.
Estima-se que 200 milhões de chineses pertencem às classes A e B e detém um terço do PIB, enquanto que outras 400 milhões podem ser enquadradas como classe média, grupo inexistente no passado imperial e na era comunista pre Deng Xiaoping.
O crescimento registrado pela China no exercício de 2018 foi de 6,6%, ainda muito acima da média mundial e sinalizando que, em mantendo tal índice, a China deverá ultrapassar todas as economias do Planeta até 2050, desbancando a hegemonia americana de décadas.