4) Morrer pela Pátria, pela Ideia (...) Não, isso é fugir da verdade. Mesmo
no front, matar é que é importante (...). Morrer não é nada, isso não existe.
Ninguém pode imaginar sua própria morte: Matar é o importante. Essa é a
fronteira a ser cruzada. Sim, esse é o ato concreto de vontade. Porque aí
você torna sua vontade viva na de outro homem.
Esse texto, de 1943-45, expressa a visão de mundo de um adepto da
ideologia
a) socialista.
b) liberal-fascista.
c) nazi-fascista.
d) anarquista.
e) capitalista.
Soluções para a tarefa
nazi-fascista. Observando o tom patriótico exacerbado do texto, podemos ver que a ideia de se “matar pela nação” encaixa perfeitamente nos ditames veiculados pelo nazismo e fascismo.
É correta a alternativa C, já que a ideia de que a guerra era o "coração" da política, sendo por meio da guerra e da supressão violenta da oposição que se faria a política, um elemento central da ideologia nazi-fascista.
Esta ideologia política se baseava, dentre outras coisas, em teorias pseudocientíficas, como a do darwinismo social, que via o conflito entre sociedades e "povos" uma "prova" da "superioridade" de uns sobre outros. Seguindo esta interpretação inválida dos pressupostos de Darwin, os nazi-fascistas desenvolveram uma sociedade militarista e ultra-nacionalista, adepta do uso da violência no lugar do diálogo ou da diplomacia.