4 – Marque a informação errada. *
a) Charles Darwin elaborou a teoria evolucionista, estudando a variedade de características geológicas, fósseis e organismos vivos.
b) Darwin publicou o resultado de suas pesquisas no ano de 1859 num livro chamado de A Origem das Espécies, onde ele explica que tudo foi criado por Deus.
c) A viagem de Darwin abordo do navio Beagle, para realizar seus estudos, levou mais de 4 anos, levando-o a concluir que todas as espécies tiveram sua origem no passado.
d) Segundo Charles Darwin, as espécies evoluíram a partir de sua sobrevivência, adaptando-se ao meio.
Soluções para a tarefa
Resposta:
A Origem das Espécies (ou, mais completamente, A Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural, ou Preservação das Raças Favorecidas na Luta pela Vida)[1] é uma obra de literatura científica escrita por Charles Darwin, que é considerada a base da biologia evolutiva.[2] Publicado em 24 de novembro de 1859, ele introduziu a teoria científica de que as formas de vida evoluem ao longo das gerações por meio de um processo de seleção natural. O livro apresentou evidências de que a diversificação das formas de vida resulta de uma ascendência comum, que evoluiu por meio de um padrão ramificado. Darwin incluiu evidências que havia coletado na expedição Beagle na década de 1830 e também suas descobertas subsequentes por meio de pesquisa, comparação e experimentação.[3]
Diversas ideias evolutivas já haviam sido propostas para explicar novas descobertas da biologia. Havia um apoio crescente a tais ideias entre anatomistas dissidentes e o público em geral, mas, durante a primeira metade do século XIX, a elite científica inglesa estava intimamente ligada à Igreja da Inglaterra e a atividade científica era considerada parte da teologia natural. As ideias sobre a transmutação das espécies eram controversas, pois conflitavam com as crenças de que as espécies eram partes imutáveis de uma hierarquia projetada e de que os humanos eram únicos, sem qualquer parentesco com outros animais. As suas implicações políticas e teológicas foram intensamente debatidas, mas a transmutação não foi aceita pelo mainstream científico da época.
O livro foi escrito para leitores não especialistas e atraiu amplo interesse após a sua publicação. Como Darwin era um cientista eminente, suas descobertas foram levadas a sério e as evidências que apresentou geraram discussões científicas, filosóficas e religiosas. O debate sobre o livro contribuiu para a campanha de T. H. Huxley e de seus companheiros do X Club para secularizar a ciência por meio da promoção do naturalismo científico. Em duas décadas, havia um amplo consenso científico a respeito da ocorrência da evolução com um padrão ramificado de descendência, mas os cientistas demoraram a dar à seleção natural o significado que Darwin considerava apropriado. Durante "o eclipse do darwinismo", de 1880 a 1930, vários outros mecanismos de evolução receberam mais crédito. Com o desenvolvimento da síntese evolucionária moderna, nas décadas de 1930 e 1940, o conceito de Darwin de adaptação evolutiva por meio da seleção natural tornou-se central para a teoria evolucionária moderna e viria a se consagrar como o conceito unificador das ciências da vida.
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