4) Leia os parágrafos seguinte atentamente:
A comparação quantitativa consiste em comprar, na sua quantidade ou intensidade, coisas, pessoas, qualidades ou fatos. Há três tipos de comparação quantitativa: igualdade - introduzida por como ou quanto em correlação com o advérbio tanto ou tão da oração principal; superioridade - introduzida por que ou do que em correlação com o advérbio mais da oração principal; e inferioridade - introduzida por que ou do que em correlação com o advérbio menos da oração principal.
Quando interagimos através da linguagem (quando nos propomos a jogar o "jogo"), temos sempre objetivos, fins a serem atingidos; há relações que desejamos estabelecer, efeitos que pretendemos causar, comportamentos que queremos ver desencadeados, isto é, pretendemos atuar sobre o(s) outros(s) de determinada maneira, obter dele(s) determinadas reações (verbais ou não verbais). É por isso que se pode afirmar que o uso da linguagem é essencialmente argumentativo: pretendemos orientar os enunciados que produzimos no sentido de determinadas conclusões (com exclusão de outras). Em outras palavras, procuramos dotar nossos enunciados de determinada força argumentativa.
Tendo em vista os dois parágrafos apresentados, compare os seguintes diálogos:
DIÁLOGO 1:
A: Vamos convocar a Lúcia para redigir o contrato.
B. A Márcia é tão competente quanto a Lúcia.
DIÁLOGO 2:
A. A Lúcia está doente. Quem poderá redigir o contrato?
B. A Márcia é tão competente quanto a Lúcia.
Considerando todas as informações apresentadas, avalie as seguintes afirmativas:
I - No diálogo 1, mais que a comparação de igualdade entre Lúcia e Marcia, há uma força argumentativa que leva a concluir que a Márcia é quem deve ser chamada para redigir o contrato, e não a Lúcia.
II - No diálogo 2, ao contrário do diálogo 1, a força argumentativa estabelecida pela conjunção quanto em correlação com o advérbio tão estabelece apenas uma comparação de igualdade entre Lúcia e Márcia.
III - Nos dois diálogos, a relação de igualdade é substituída por uma força argumentativa que leva a uma conclusão que é favorável à Márcia e coloca em evidência a incompetência da Lúcia.
Está correto o que se afirma em:
A. I, apenas.
B. II, apenas.
C. III, apenas.
D. I e II, apenas.
E. II e III, apenas.
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Resposta: I e II Apenas.
Explicação: Na resposta III levanta-se uma questão que não é verdade, que de forma alguma, foi citada no texto.
Corrigida no DNM.
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A partir dos dois diálogos, é possível ver que a alternativa correta é a "D", sendo verdadeiras apenas as afirmativas I e II, pois analisam o contexto argumentativo e o uso de conjunções e advérbios para formar a interpretação certa. Já a afirmativa III traz uma conclusão inadequada para ambas as situações apresentadas.
Análise dos dois diálogos e das afirmativas:
- No primeiro diálogo, apesar da conjunção e do advérbio indicando uma igualdade, há uma clara vontade trazida pela pessoa B de trazer o nome de Márcia como melhor candidata para redigir o contrato, em seu ponto de vista, argumentando contra a afirmação trazida pela pessoa A. Portanto, a afirmativa I é verdadeira.
- No segundo diálogo, a igualdade entre Márcia e Lúcia permanece no mesmo sentido usado pela conjunção e pelo advérbio, uma vez que a força argumentativa é exatamente demonstrar que as duas são igualmente competentes, e por isso Márcia pode substituir Lúcia. Afirmativa II também é verdadeira.
- Já a afirmativa III é incorreta, uma vez que em nenhum dos diálogos há a intenção de tomar Lúcia como incompetente.
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