História, perguntado por emersonocarap8cqv7, 11 meses atrás

4)
Leia com atenção o texto abaixo:

"Termos como 'ficção' ou 'possibilidade' não devem induzir ao erro. A questão da prova permanece mais que nunca no cerne da pesquisa histórica, mas seu estatuto é inevitavelmente modificado no momento em que são enfrentados temas diferentes em relação ao passado, com a ajuda de uma documentação que também é diferente. A tentativa feita por Natalie Zemon Davis de contornar as lacunas com uma documentação arquivística, contígua no espaço e no tempo à que se perdeu ou nunca se materializou, é apenas uma das muitas soluções possíveis (até que ponto valeria a pena discutir esse problema?). Entre as que certamente têm de ser excluídas está a invenção." (GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 334.)

Sobre o texto de Carlo Ginzburg e suas reflexões sobre o ofício do historiador pode-se afirmar que:

Alternativas:

a)
No caso de falta de documentação é admissível ao historiador recorrer à imaginação e criação ficcional na elaboração de seu estudo sobre o passado.

b)
Na ausência de fontes sobre um determinado objeto o historiador não pode utilizar fontes semelhantes como forma de sugerir aproximações e evidências.

c)
Há uma diferença entre o inventado e o possível, o primeiro é vedado ao historiador enquanto o segundo é uma alternativa válida no caso de falta de provas.

d)
A documentação/fonte histórica encontra-se no centro do ofício, seu estatuto é constante e inalterado, daí a importância dos arquivos para a pesquisa histórica.

e)
Na ausência de fontes o historiador pode utilizar de outros recursos para preencher os vazios da história, com a licença literária, ele vai tecendo possibilidades, mesmo sem as fontes.

5)
A escolha relativa do historiador é feita, apenas, entre uma história que ensina mais e explica menos e uma história que explica mais e ensina menos. A história biográfica e anedótica, que está bem embaixo na escala, é uma história fraca que não contém sua própria inteligibilidade, e só quando transportada, em bloco, para dentro de uma história mais forte do que ela, é que lhe advém essa inteligibilidade. Contudo, estaríamos enganados se acreditássemos que esses encaixes reconstituem, progressivamente uma história total, pois o que ganha de um lado perde-se de outro. A história biográfica e anedótica é a menos explicativa, mas a mais rica do ponto de vista da informação, já que considera os indivíduos nas suas particularidades e detalha, seus motivos, as etapas de sua deliberação. Essa informação é esquematizada, depois abolida, quando se passa a histórias cada vez mais fortes. (LÉVI-STRAUSS, Claude Apud in VEYNE, Paul. Como se escreve a história; Foucault revoluciona a história. Brasília: Editora da UnB, 2008, p. 26.)

Sobre a produção do conhecimento histórico é correto afirmar, segundo o autor, que:

Alternativas:

a)
Lévi-Strauss realiza uma defesa da história "acontecimental" (événementielle) como um tipo de "história forte" na medida em que oferece um quadro mais rico em detalhes e, portanto, mais complexo.

b)
A inteligibilidade é a linha mestra da história-problema, pois valoriza a reflexão do processo e do conhecimento histórico em detrimento dos fatos históricos.

c)
Uma história é mais "forte" e consistente quanto maior o número de documentos e fontes, devido à sua comprovação empírica.

d)
A história que ensina mais é aquela que faz pensar ao oferecer críticas e análises que decorrem fundamentalmente da acumulação de um vasto conjunto de fatos e dados.

e)
A história que ensina consiste na construção de um viés politizante para os educandos, que seguiram, via de regra, a preferência política dos seus mestre, numa espécie de doutrinação velada.

Soluções para a tarefa

Respondido por silviosagaipdkrp2
4

Resposta:

1 A 2 C 3 A

Explicação:

eu chutei a 4 e 5 fiz 450 ponto

Respondido por Nofapbr04
3

Resposta:

4B

Na ausência de fontes sobre um determinado objeto o historiador não pode utilizar fontes semelhantes como forma de sugerir aproximações e evidências.

Explicação: O historiador trabalha baseado em fontes, assim como qualquer outra ciência.  O que passar disso se torna Estória.

5

d)

A história que ensina mais é aquela que faz pensar ao oferecer críticas e análises que decorrem fundamentalmente da acumulação de um vasto conjunto de fatos e dados

Explicaçao: As críticas, a problematização dos dados e dos fatos, é um dos metódos mais eficientes para ensinar,por que ela possui uma dialéticade Hegel, a qual nos possibilita enriquecer um tema,por meio da tese, antítese e síntese, de um modo ciclíco.

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