ENEM, perguntado por is403920512, 3 meses atrás

4 - Com base no texto responda a questão abaixo: A exclusão digital não é ficar sem computador ou telefone celular. É continuarmos incapazes de pensar, de criar e de organizar novas formas, mais justas e dinâmicas, de produção e distribuição de riqueza simbólica e material. (Girardello) No texto, ao afirmar que a exclusão digital não se restringe a ter o material necessário(computador, celular, tablet etc), em sua opinião, a que outro tipo de exclusão o autor está se referindo?​

Soluções para a tarefa

Respondido por Usuário anônimo
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Resposta: Este trabalho apresenta uma análise das propostas dos projetos de extensão, da área de

Tecnologia e Produção desenvolvidos na Universidade de Sorocaba. A ideia surgiu quando

comecei a observar que as justificativas, objetivos e metodologias de cada projeto da área

citada pareciam muito vagas e pouco objetivas e, assim, poderiam comprometer o sucesso

e o resultado dos projetos. Assim, comecei a refletir sobre a possibilidade, que agora trago

para essa pesquisa como hipótese, que as carências e necessidades do público-alvo

desses projetos pareciam não ter sido devidamente apuradas pelos proponentes dos

projetos, ou então, que o entendimento sobre o uso do computador não estivessem claros

para os proponentes. Desenvolvi a pesquisa, onde procuro identificar as visões de

letramento e inclusão social. Trago para discussão conceitos inclusão digital, social e

letramentos. Foi possível verificar que a visões de letramento dos projetos realmente

associava diretamente as habilidades no uso do computador com a inclusão social e que

esta se confundia, em quase todos os casos, com a simples inserção no mundo do trabalho.

Essas concepções além de simplificarem as questões sociais que envolvem as relações

entre tecnologia, bem-estar social e trabalho, contrariam o próprio conceito de extensão e a

missão da universidade.

Palavras-chave: Extensão. Comunidade. Inclusão Digital. Inclusão Social. Letramentos.

INTRODUÇÃO

O conceito de extensão universitária ao longo da sua história nas universidades

brasileiras passou por várias definições como: cursos, serviços, assistencial, função social

redentora da universidade, via de mão dupla, voluntarismo, entre outras.

Considerando a extensão uma via de mão dupla, haverá uma troca de saberes

sistematizados, acadêmico e popular no momento em que docentes e discentes trarão um

aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele conhecimento.

Na Universidade de Sorocaba a extensão universitária representa um número

significativo e expressivo na comunidade local e regional. Por meio, principalmente, do

Programa de Bolsas de Extensão da Universidade de Sorocaba (Probex) que busca

intensificar a prática da Extensão na Universidade, e com a participação ativa de alunos da

graduação, contribuindo para sua formação e intensificando as relações entre a

universidade e a comunidade.

A pesquisa será realizada dentro da área temática Tecnologia e Produção, definida

pela Rede Nacional de Extensão – RENEX, seguindo a linha programática Inclusão Digital,

buscando analisar as visões de letramento disponível nas propostas. E como os projetos  

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são desenvolvidos com a comunidade, será necessário, embora, brevemente, discorrermos

sobre o conceito de comunidade, comunidade virtual, inclusão social e digital e letramento.

COMUNIDADE

Quando falamos em extensão universitária não podemos deixar de falar sobre a

comunidade. O conceito faz referência à qualidade daquilo que é comum, pelo que permite

definir distintos tipos de conjuntos: das pessoas que fazem parte de uma população, de uma

região ou nação; das nações que se encontram unidas por acordos políticos e econômicos

ou de pessoas vinculadas por interesses comuns.

Atualmente muito se fala do valor e da importância que tem a comunidade, o local e

a familia. Podemos chamar de glocalização (neologismo resultante das palavras

“globalização” e “localização”) que nada mais é que a interação do global com o local.

O conceito de comunidade, no entanto, nunca foi uma unanimidade entre os

estudiosos sobre o assunto. Weber (1987), baseia-se na orientação da ação social. A

comunidade funda-se em qualquer tipo de ligação emocional, afetiva ou tradicional. Dessa

forma a solidariedade e o trabalho em grupo sempre foram características históricas que

marcam majoritariamente os grupos humanos e a ideia de comunidade parte desse

princípio.

Hoje com o avanço das tecnologias, não há dúvida de que vivemos cada vez mais

numa sociedade conectada pelas redes de computadores funcionando independente do

outro e interconectados por cabos de rede. A rede permite o compartilhamento de softwares,

informações, arquivos e demais serviços. Pois além de cada usuário ser o consumidor

acaba que produzindo informação também.

Muito se fala hoje nas redes sociais, e pelo fato de não ter o acesso à rede, muitas

pessoas se julgam excluídos. Existe uma grande preocupação em se ter uma conta de

email, no facebook, twiter e outros, pois além de estar atualizado com as notícias dos

famosos, ou mesmo anônimos, é fundamental fazer parte dessa comunidade virtual, pois

assim não serão questionados, pelo qual ainda não possuem uma conta em umas das

ferramentas da internet.

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