4. A reprodução integral de dialogo no texto lido não ocorre por acaso; ele tem uma função.
a)faça uma experiência: Reconte essa história a um colega, passando para a forma indireta as falas que estão na forma direta. Você, fazendo o papel de narrador, é quem contará ao colega o que as personagens disseram.
Soluções para a tarefa
Em um texto narrativo, temos o discurso direto, que é marcado por diálogos, graficamente caracterizado pelo uso de travessões; e o discurso indireto, que é quando o narrador conta a fala das personagens.
Aqui, um exemplo de como transpor para uma narrativa indireta, o texto acima.
Dois velhinhos
Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.
Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um deles podia olhar lá fora.
Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, o primeiro anunciava que um cachorro ergueu a perninha no poste. Em seguida, declarou que uma menina de vestido branco pulava corda. Ou, ainda, anunciou um enterro de luxo.
Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, que foi instalado, finalmente, debaixo da janela.
Não dormiu naquela noite, antegozando a manhã seguinte. Bem desconfiava que o primeiro não houvesse revelado tudo.
Cochilou por um instante e já era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.
Até a próxima :)
Olá! Vou tentar te ajudar ;)
Em um texto narrativo, temos o discurso direto, que é marcado por diálogos, graficamente caracterizado pelo uso de travessões; e o discurso indireto, que é quando o narrador conta a fala das personagens.
Aqui, um exemplo de como transpor para uma narrativa indireta, o texto acima.
Dois velhinhos
Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.
Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um deles podia olhar lá fora.
Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, o primeiro anunciava que um cachorro ergueu a perninha no poste. Em seguida, declarou que uma menina de vestido branco pulava corda. Ou, ainda, anunciou um enterro de luxo.
Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, que foi instalado, finalmente, debaixo da janela.
Não dormiu naquela noite, antegozando a manhã seguinte. Bem desconfiava que o primeiro não houvesse revelado tudo.
Cochilou por um instante e já era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.