Português, perguntado por kathleen100, 1 ano atrás

4. A reprodução integral de dialogo no texto lido não ocorre por acaso; ele tem uma função.

a)faça uma experiência: Reconte essa história a um colega, passando para a forma indireta as falas que estão na forma direta. Você, fazendo o papel de narrador, é quem contará ao colega o que as personagens disseram.

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por sabrinasilveira78
314
Olá! Vou tentar te ajudar ;)


Em um texto narrativo, temos o discurso direto, que é marcado por diálogos, graficamente caracterizado pelo uso de travessões; e o discurso indireto, que é quando o narrador conta a fala das personagens.


Aqui, um exemplo de como transpor para uma narrativa indireta, o texto acima.

Dois velhinhos

 

Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.

Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um deles podia olhar lá fora.

Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, o primeiro anunciava que um cachorro ergueu a perninha no poste. Em seguida, declarou que uma menina de vestido branco pulava corda. Ou, ainda, anunciou um enterro de luxo.

Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, que foi instalado, finalmente, debaixo da janela.

Não dormiu naquela noite, antegozando a manhã seguinte. Bem desconfiava que o primeiro não houvesse revelado tudo.

Cochilou por um instante e já era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.


Até a próxima :)

kathleen100: obrigado
Respondido por PedoKS
8

Olá! Vou tentar te ajudar ;)

Em um texto narrativo, temos o discurso direto, que é marcado por diálogos, graficamente caracterizado pelo uso de travessões; e o discurso indireto, que é quando o narrador conta a fala das personagens.

Aqui, um exemplo de como transpor para uma narrativa indireta, o texto acima.

Dois velhinhos

 

Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.

Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um deles podia olhar lá fora.

Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, o primeiro anunciava que um cachorro ergueu a perninha no poste. Em seguida, declarou que uma menina de vestido branco pulava corda. Ou, ainda, anunciou um enterro de luxo.

Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, que foi instalado, finalmente, debaixo da janela.

Não dormiu naquela noite, antegozando a manhã seguinte. Bem desconfiava que o primeiro não houvesse revelado tudo.

Cochilou por um instante e já era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.

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