(392952) Leia o texto sobre as caricaturas produzidas pela imprensa no reinado de D. Pedro II.
Graças à liberdade de imprensa, o Brasil conheceu uma maneira divertida de fazer críticas políticas sérias. Com efeito, o humor cumpria um duplo papel. De um lado, mesmo que pela gozação, as caricaturas geravam uma certa simpatia com relação a esse governante, retratado a partir de suas fragilidades. Por outro lado, exposto desse modo à chacota pública, D. Pedro e seu sistema como que desmontavam.
(SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. SP: Companhia das Letras, 1998. p. 424.)Do ponto de vista simbólico, a caricatura acima procura
associar a imagem de D. Pedro II a um modelo político ultrapassado para o país.
destacar a intensa dedicação do imperador aos assuntos de Estado.
legitimar o poder do imperador, que contava com o apoio irrestrito da imprensa.
revelar a erudição do monarca, sempre atento às notícias importantes para o Brasil.
Soluções para a tarefa
Resposta:
A) associar a imagem de D. Pedro II a um modelo político ultrapassado para o país.
Explicação:
A caricatura em anexo procura associar a imagem de D. Pedro II a um modelo político ultrapassado para o país. Alternativa A.
O governo de D. Pedro II ficou famoso pela instabilidade, falta de pulso firme, autocracia e constantes conflitos com forças apoiadoras importantes, caso da instituição católica e dos grandes fazendeiros e latifundiários.
O sono do imperador representa que sob suas mãos o Brasil havia parado no tempo, ou seja, estava 'dormindo', 'inconsciente', perante o cenário nacional e os modelos de desenvolvimentos vigentes na época.
Muitos civis e intelectuais começam a disseminar a ideia de que somente o modelo republicano representava o progresso, e que a monarquia constituía-se em algo do passado, o que foi suficiente, juntamente com suas medidas autoritárias, para por fim a monarquia nacional.
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