3 – (TAE-2010) Infere-se da terceira estrofe que:
a) o eu poético sempre percebeu que mudou física e interiormente, pois tudo ocorreu de forma
tão simples, tão certa, tão fácil, como se lê no segundo verso.
b) é evidente a sensação de transitoriedade da vida: o tempo passa e, mesmo assim, o eu poético
fica surpreso com isso.
c) a repetição da palavra “tão” mostra a incerteza da evolução e ritmo do tempo, o qual se torna
um fator de amadurecimento das pessoas que são apaixonadas.
d) com as experiências da vida, percebe-se claramente o momento exato em que se perde a vitalidade.
e) metaforicamente: “espelho” seria a beleza perdida com o passar dos anos e “face” representaria o amor que não voltará jamais.
Soluções para a tarefa
Respostas do Pet 3 - Semana 3 de Português.
1. a) O autorretrato de Cecília Meireles.
b) Calma, triste, magros, olhos vazios e lábios amargos.
c) Velha, cansada e deprimida.
2. a) Mãos fortes, agitadas, quentes e cheias de vida; coração compadecido.
b) Negativo, pois ela descreve esses elementos como se fossem defeitos.
3. b) É evidente a sensação de transitoriedade da vida: o tempo passa e, mesmo assim, o eu-lírico fica surpreso com isso.
Cecília Meireles, poetisa brasileira, enquadra-se na segunda fase do Modernismo Brasileiro.
Suas obras trazem em si temas sobre a existência no mundo, o efêmero, o perene, a morte, com evidências políticas e sociais.
Meireles escreve sobre suas angústias de modo que os leitores se sentem tocados e inspirados.
Ao remeter à poesia clássica com versos brancos e livres, a poetisa retrata, em suas obras, o mundo e a subjetividade do homem, trazendo uma poesia espiritualista, introspectiva e melancólica.
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Espero ter ajudado e bons estudos!
A alternativa correta sobre o que é possível inferir da terceira estrofe é a letra B) é evidente a sensação de transitoriedade da vida: o tempo passa e, mesmo assim, o eu poético fica surpreso com isso.
A terceira estrofe ao qual a questão apresentada se refere é a seguinte:
"Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- em que espelho ficou perdida
a minha face?"
No verso, podemos observar que o eu lírico não percebeu a mudança ocorrida, porque ela aconteceu tão depressa, rapidamente, sem que fosse possível se dar conta.
Para o eu lírico, a mudança foi tão rápida que ele não se reconheceu no espelho, como se a sua identidade fosse outra, e não mais a que ele conhecia.
Essa surpresa ocorrida com o eu lírico é recorrente na vida das pessoas, onde os indivíduos possuem a percepção de que o tempo passa muito rápido e por este motivo é preciso aproveitar cada momento de modo que eles pareçam os últimos.
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