3. Quais os tipo de liberdade eram discutidos pelos pensadores do Renascimento na Europa? Sabemos que a Idade Média mantinha a mentalidade europeia presa em dogmas e "verdades" que muitas vezes tolhiam a desenvolver humano e humanístico do europeu. Esses, por sua vez, demandavam liberdade, para que assim, pudessem existir de maneira plena. Reitero a pergunta: Que liberdades eram pretendidas pelo europeu, durante o fim da chamada Idade Medieval? *
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Resposta:
Resumo
A liberdade, no Renascimento, tem dois aspectos: um político, outro filosófico. As repúblicas italianas, sobretudo a de Florença, buscavam recuperar a ideia de liberdade tal como entendida por pensadores republicanos da Antiguidade clássica. Essa liberdade, na luta contra as tiranias e contra as decadentes instituições medievais, encontrou sua expressão mais arrojada em Maquiavel, que não se limitou a enunciar princípios abstratos mas apontou os meios de sua realização. Baseando-se em Tito Lívio, ele observou que a necessidade é que define a condição da liberdade, e que a verdadeira questão é como manter a liberdade quando os ventos não são bons. Desfazendo as ilusões cristãs de paz, Maquiavel afirma que o corpo político é dividido por natureza e que, portanto, a retomada de ideias do passado requer sempre uma recriação no presente. O outro aspecto da liberdade no Renascimento costuma ser associado à figura de Pico della Mirandola, que pretendeu realizar uma grande síntese do saber desde Platão. Para ele, a natureza do homem é aberta. O homem livre não é mais apenas um ser de livre-arbítrio e de contemplação, como em Agostinho, mas um ser de criação. A importância disso para o Renascimento é a defesa de uma liberdade que, embora ainda apegada a valores cristãos, significa uma expansão do conhecimento e da ciência. Pico está na encruzilhada de duas épocas, ele conserva a herança do passado e aponta para o futuro. Na sua esteira aparecerão em breve Giordano Bruno e Galileu.
Explicação:
eu acho que e isso espero ter ajudado ;)