3) Quais foram os motivos que levaram Marx desenvolver tal pensamento sobre a
religião?
Soluções para a tarefa
Resposta:O fundador do marxismo, o pensador alemão Karl Marx, tinha uma atitude crítica com religião. Por um lado, via a utilização dessa ideologia como "o ópio do povo", ou seja, instrumento usado pelas classes dominantes para dar à classe trabalhadora uma falsa esperança sobre a resolução dos problemas sociais apresentados. Em última instância, a superação da divisão entre pobres e ricos só pode ser superada no pós-morte, no paraíso. Por outro lado, acabava por reconhecer a religião como uma forma de protesto das classes trabalhadoras contra suas más condições econômicas.[1] Inclusive, em sua polêmica com os Bauer e os neohegelianos, quando vai escrever os Manuscritos Econômicos-Filosóficos de 1844, Marx vai defender a distinção entre o Estado e a religião - mas não a aniquilação da religiosidade como um todo, como Bauer defendia.
Na interpretação do marxismo, com robusta filosofia materialista, distanciada da teologia, a religião é uma tema a ser tratado dentro do campo privado, totalmente diferenciado do campo da política estatal. Essa é a posição de Marx e posteriormente de Lenin, um dos líderes bolcheviques da revolução russa. Ou seja, a religião não é um tema do Estado e não cabe a ele o poder de decidir a crença individual das pessoas - que pode se reivindicar ateu ou teísta. Entretanto, na prática, muitas vezes a religião é usada como apaziguador das lutas.
Essa perspectiva, entretanto, se diferencia dos casos da América Latina, no qual a religiosidade indígena e de matriz africana se unificam com um sentido de luta muito aceso. A relação de opressão do cristianismo para com as "bruxarias" ou "macumbas" nos influencia e dá um conotação de resistência distinta, que contribuem muito para a luta da classe trabalhadora. Dentro do próprio feudalismo, como debate Silvia Federeci em "Calibã e a Bruxa", existiam tendências pagãs que eram perseguidas e queimadas em fogueiras - e, por sua vez, se diferencia da ideologia apaziguadora que o cristianismo exerceu e exerce.Temos ainda experiências dentro do próprio cristianismo que se aproximam do debate político do marxismo, tal como a Teologia da Libertação, se colocando alinhado com uma perspectiva cristã que não reproduz a concepção de levar a verdade e civilização para os selvagens e combate o capitalismo.
Explicação:espero ter ajudado blz
Resposta:
O fundador do marxismo, o pensador alemão Karl Marx, tinha uma atitude crítica com religião. Por um lado, via a utilização dessa ideologia como "o ópio do povo", ou seja, instrumento usado pelas classes dominantes para dar à classe trabalhadora uma falsa esperança sobre a resolução dos problemas sociais apresentados. Em última instância, a superação da divisão entre pobres e ricos só pode ser superada no pós-morte, no paraíso. Por outro lado, acabava por reconhecer a religião como uma forma de protesto das classes trabalhadoras contra suas más condições econômicas.[1] Inclusive, em sua polêmica com os Bauer e os neohegelianos, quando vai escrever os Manuscritos Econômicos-Filosóficos de 1844, Marx vai defender a distinção entre o Estado e a religião - mas não a aniquilação da religiosidade como um todo, como Bauer defendia.ação: