3 Quais eram as estratégias usadas por EUA e União Soviética para conseguir a hegeminia mundial?
Resposta curta e urgente pfv
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Resposta:
esde as civilizações mais remotas, a guerra sempre se fez presente. Na medida em que os conflitos entre tribos e entre as primeiras cidades-estado tornavam-se frequentes, a necessidade de estratégias militares também se tornou imperiosa. O pensamento estratégico, de forma geral, sempre expressou a cultura de um povo. Assim, povos asiáticos, como chineses e mongóis, transpunham várias peculiaridades de sua cultura para a sua arte militar. Fato semelhante também ocorreu com as civilizações ocidentais.
Entretanto, as guerras modernas e, sobretudo as guerras de caráter nacionalista e imperialista, tais como as Guerras Napoleônicas e Primeira Guerra Mundial, por assumirem uma proporção gigantesca, acabaram inaugurando uma nova forma de pensamento estratégico, que levava em conta a possibilidade de “escalada para os extremos”, para um nível de destruição total, como sentenciou o estrategista prussiano da época napoleônica, Carl Von Clausewitz. Após a Segunda Guerra Mundial, com o uso das bombas nucleares por parte dos EUA contra o Japão, o status de “guerra convencional” passou a ser radicalmente alterado e, por sua vez, o pensamento estratégico passou a circular, nas três primeiras décadas da Guerra Fria, em torno da ameaça de uma catástrofe nuclear.
Sabemos que as principais características da Guerra Fria foram a corrida armamentista, a corrida espacial e corrida tecnológica, que deram o tom da disputa entre potências ou blocos políticos, notadamente o Bloco Ocidental, liderado pelos EUA, e o Bloco Soviético, liderado pela URSS. A denominação “potência” no período da guerra fria extrapolava a noção de potência econômica ou política e militar convencional, que perdurara até o fim da Segunda Guerra Mundial. As potências do período da Guerra Fria eram, sobretudo, potências nucleares, isto é, países que tinham armazenamento de armas nucleares com potência suficiente para uma destruição a nível global.
Essa “queda de braço” geopolítica baseava-se em uma noção muito peculiar de estratégia militar, que alguns pesquisadores chegaram a denominar de “equilíbrio do terror”. Todo o esforço do pensamento estratégico, tanto dos EUA quanto da URSS, concentrava-se em retardar ao máximo um conflito nuclear. O fato conhecido como Crise dos mísseis constituiu o ponto alto da tensão entre essas potências nucleares.
Explicação:
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