3) Por que alguns atletas brasileiros que foram ao pódio na olimpiada do Rio de Janeiro prestavam continencia a bandeira? E porque isso gerou polêmicas?
Soluções para a tarefa
Resposta:
A resposta é; Porque alguns desses atletas eram Militares!
Oito das nove medalhas do Brasil foram conquistadas por atletas das Forças Armadas
Explicação:
O que é a continência?
A continência é o cumprimento militar e uma forma de manifestar respeito aos seus superiores, pares, subordinados e símbolos (bandeira nacional). A reverência militar deve ser feita em pé, com a movimentação da mão direita até a cabeça, com a palma da mão para baixo.
Por que os atletas brasileiros estão fazendo o gesto na Olimpíada?
Dos 465 atletas que disputam a Olimpíada Rio 2016, 145 são militares como mostrou o DNA do Time Brasil feito pelo GloboEsporte.com. Ou seja, 31,2% da delegação. E a maioria desse percentual é formada por atletas de peso. Das dez medalhas conquistadas até agora pelo Brasil, oito foram por atletas que fazem parte do Programa Atletas de Alto Rendimento (Paar) do Ministério da Defesa. As judocas Rafaela Silva e Mayra Aguiar são da Marinha; o atirador Felipe Wu, a nadadora Poliana Okimoto e o judoca Rafael Silva são do Exército; os ginastas Arthur Zanetti e Arthur Nory e o saltador Thiago Braz são da Aeronáutica. Só o ginasta Diego Hypólito e o canoísta Isaquias Queiroz não fazem parte do projeto. Em Londres, cinco das 17 medalhas brasileiras foram conquistadas por "atletas militares".
Como tudo isso começou?
O projeto Programa Atletas de Alto Rendimento (Paar) foi criado pelo Ministério da Defesa em parceria com o Ministério do Esporte em 2008 com o objetivo de reforçar a delegação brasileira nos Jogos Militares, que foram disputados em 2011 no Rio de Janeiro. E cresceu depois da Olimpíada de Londres, em 2012. Atualmente, 670 militares fazem parte do Programa, sendo que 76 são militares de carreira e outros 594 temporários. Deles, 145 disputam a Olimpíada no Rio.
Qual é o valor gasto com o projeto?
Anualmente, o Ministério da Defesa investe aproximadamente R$ 15 milhões em salários para os atletas militares de alto rendimento. E outros R$ 3 milhões na compra de equipamentos, reformas de locais de treinos e na organização de competições esportivas. O Ministério garante que o programa não é temporário para explorar os holofotes da Olimpíada do Rio. E diz já ter pronto um planejamento pronto para o ciclo de 2020, pensando nos Jogos Mundiais Militares de 2019 e na Olimpíada de Tóquio.