3 pontos
1) Conforme o Dicionário Houaiss de Lingua Portuguesa, indústria
apresenta o seguinte significado: “habilidade ou aptidão para realizar
algo, esp. trabalho manual; arte, destreza, pericia" e "capacidade de criar,
de produzir com arte, habilidade, sensibilidade; artificio, criatividade,
engenho". Sobre sua relação com a arte, pode-se afirmar: *
a) Pouco influiu no desenvolvimento da arte, pois, destina-se exclusivamente a
produzir bens manuais.
b) Subjugou a arte, tornando-a uma ferramenta destinada exclusivamente a obtenção
de lucro.
c) Causou um empobrecimento, pois, com a reprodução irrestrita de obras de arte,
desestimulou artistas.
d) Apresenta uma dualidade, ao passo que torna a arte uma mercadoria, também
possibilita sua difusão.
e) Não possui qualquer relação com a arte.
No
Soluções para a tarefa
SE TIVER COMO COLOCAR COMO MELHOR RESPOSTA PORFAVOR
Paulo Bernardino
Paulo Bernardino nasceu na cidade do Porto em 1963, é Doutor (PhD) em Estudos de Arte e Professor (diretor) do programa de pós-graduação em Criação Artística Contemporânea na Universidade de Aveiro. Enquanto artista começa por utilizar, como meio de expressão, técnicas mais tradicionais enquadradas pelas disciplinas do desenho e da escultura, estando atualmente direcionado para os meios de produção tecnológicos, através da imagem, procura intersectar, na sua obra, a tecnologia digital como ponto de fusão
RESUMO
Sendo a tecnologia uma constante na história da arte, que se constituiu essencialmente por imagens, procura-se perceber em que medida a tecnologia digital, vista aqui como um ponto de mudança na posição do sujeito face à produção criativa, interfere nos processos artísticos quanto a novas formulações a respeito do posicionamento do observador e do autor. Da intersecção que resulta dessa tecnologia com a criatividade, vemos a ideia da produção partilhada ganhar força e se constituir cada vez mais como uma vontade inerente à própria atitude do ato criativo. A obra ao ser revelada no desejo da interatividade, que se vai afirmando na requisição da participação do outro como elemento fundamental para a sua concretização, enuncia um posicionamento que se diferencia na forma e no resultado que se vincula pelos meios tecnológicos, quer em relação ao espaço quer em relação aos procedimentos. No campo dos estudos das artes, adivinha-se cada vez mais importante uma procura empenhada na constituição de um fio condutor, neutro e de alcance o mais universal possível, com o intuito de compreender uma componente ideológica que se pode revelar na atitude ideológica inerente à utilização das novas tecnologias. Procura-se perceber como é que o significado das imagens é coordenado e porque razão necessitamos, queremos e precisamos das imagens; por fim, envereda-se pelos procedimentos do sujeito face aos adventos digitais, na iminência de perceber de que modo somos afetados pela tecnologia digital e de que modo a interação interfere no posicionamento do sujeito face aos aspectos da criatividade.
Palavras-chave: arte; criação; imagem; tecnologia
Pela ação da tecnologia, ao nível do seu desempenho, o indivíduo passou a ser mais um elemento disponível na panóplia de elementos que integram a raiz da constituição das obras de arte. A sua importância deixou de ser meramente vista como pertencendo ao mundo da finalização/destino da arte - a obra passou a integrá-lo de um ponto de visto diferente, o seu papel deixou de ser passivo e passou a ser ativo1. Através do design das interfaces dos computadores, iniciado em 1960 por J. C. R. Licklider2, podemos facilmente perceber como a barreira da comunicação entre o indivíduo e máquina necessita de compreender uma linguagem que utilize no seu espectro uma metalinguagem3, uma convergência de ambos os lados, "seja onde for que o computador esteja, o design de interface mais eficaz resultará da combinação das forças da riqueza sensorial a da inteligência da máquina"4.
ESPERO TER AJUDADO!