3. No poema abaixo , o poeta João Cabral de Melo Neto, compara o ato de catar
feijões a:
CATAR FEIJÃO
Catar ſeijao
se limita comescrever
joga-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na da folha de papel;
c depois, joga-se fora o que boier.
Certo, toda palavra
boiará no papel,
água congelada, por chumbo seu verbo:
pois pam calar ſcijio, soprar nele,
c jogar fora o leve coco, palhac cco.
2.
Ora, nesse calar ſeijão, entra um risco:
o de entre os gros pesados entre
um grão qualquer pedm ou incligesto,
um grão imastigável, de qucbrar dente:
Certo não, quanto ao catar palavras:
a pedra dá à frase scu grão mais vivo:
obstrui a leitura lluviantc, flutual,
açula a atenção, isca-a com o risco
( ) Ao processo de leitura.
( ) Ao processo de escrita.
( ) A aulas de português
Soluções para a tarefa
Respondido por
0
Resposta:
Mediante a análise do poema em questão, constatamos que se trata da função metalinguística, uma vez que o poeta se utiliza do código para explicar o próprio código. Assim, o objetivo da criação cabralina é enfatizar a complexidade voltada para a arte da escrita, a qual se assemelha ao ato de catar feijão. Ao elencarmos nossas ideias para a construção do discurso, faz-se necessário que as organizemos da melhor forma possível, de modo a tornar o discurso, claro, objetivo e coerente.
Espero ter Ajudado :3
Perguntas interessantes