3- Na segunda estrofe, o eu lirico fala de si.
a) Descreva o comportamento do eu lirico antes e depois da perda do amor.
b) Qual é a figura de linguagem presente no verso "Rasga-os na mente, se os souberes de cor"?
c) Qual é o sentido do verso: "Que volte ao nada o nada de um momento!"?
Soluções para a tarefa
Resposta:
A) Ele acha que seu amor foi em vão, por causa do orgulho ser maior do que seus sentimentos.
B) Linguagem Conotativa
C) O sentido é que o seu amor acabou, e não terá os seus momentos de volta.
Explicação:
A questão fala do poema "Os meus versos" de Florbela Espanca.
a. O eu lírico nos mostra que antes era grande por conta do sentimento, mas agora, orgulhoso, é maior.
b. No trecho "Rasga-os na mente, se os souberes de cor" observa-se a figura de linguagem hipérbole, além da linguagem conotativa.
c. "Que volte ao nada o nada de um momento!" tem o sentido de que os versos daqueles momentos que não tem mais valor sejam esquecidos.
Poema "Os meus versos"
O soneto (dois quartetos e dois tercetos) da poetisa portuguesa Florbela Espanca (1894 - 1930) fala sobre o esquecimento de um amor em versos.
O eu lírico se apresenta pedindo que os versos entrem no esquecimento, pois aquele amor passou.
A figura de linguagem hipérbole, apresentada em "Rasga-os na mente, se os souberes de cor", ocorre pois rasgar está exagerando a ideia de esquecer, retirar da mente.
Para mais informações sobre Florbela Espanca, acesse:
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Os meus versos
Florbela Espanca
"Rasga esses versos que eu te fiz, Amor!
Deita-os ao nada, ao pó, ao esquecimento,
Que a cinza os cubra, que os arraste o vento,
Que a tempestade os leve aonde for!
Rasga-os na mente, se os souberes de cor,
Que volte ao nada o nada dum momento!
Julguei-me grande pelo sentimento,
E pelo orgulho ainda sou maior!...
Tanto verso já disse o que eu sonhei!
Tantos penaram o que eu já penei!
Asas que passam, todo mundo as sente...
Rasga os meus versos... Pobre endoidecida!
Como se um grande amor cá nesta vida
Não fosse o mesmo amor de toda a gente!..."