Português, perguntado por julifofagomes, 6 meses atrás

3- Na segunda estrofe, o eu lirico fala de si.
a) Descreva o comportamento do eu lirico antes e depois da perda do amor.
b) Qual é a figura de linguagem presente no verso "Rasga-os na mente, se os souberes de cor"?
c) Qual é o sentido do verso: "Que volte ao nada o nada de um momento!"?​

Soluções para a tarefa

Respondido por jhayrzb
298

Resposta:

A) Ele acha que seu amor foi em vão, por causa do orgulho ser maior do que seus sentimentos.

B) Linguagem Conotativa

C) O sentido é que o seu amor acabou, e não terá os seus momentos de volta.

Explicação:


dudayoogie: vlww!!ajodou d+!!!
dudayoogie: ;) !!!!;) ;)
DarkMoon2005: Isso sim é resposta. O outro foi responder, e nem escrever sabia direito. kakaka
Lu5027: vlw
dgabrielz: tem a resposta da 1?
ysabellelucima14: bigaduh ❤️
Respondido por RayanaSE
1

A questão fala do poema "Os meus versos" de Florbela Espanca.

a. O eu lírico nos mostra que antes era grande por conta do sentimento, mas agora, orgulhoso, é maior.

b. No trecho "Rasga-os na mente, se os souberes de cor" observa-se a figura de linguagem hipérbole, além da linguagem conotativa.

c. "Que volte ao nada o nada de um momento!" tem o sentido de que os versos daqueles momentos que não tem mais valor sejam esquecidos.

Poema "Os meus versos"

O soneto (dois quartetos e dois tercetos) da poetisa portuguesa Florbela Espanca (1894 - 1930) fala sobre o esquecimento de um amor em versos.

O eu lírico se apresenta pedindo que os versos entrem no esquecimento, pois aquele amor passou.

A figura de linguagem hipérbole, apresentada em "Rasga-os na mente, se os souberes de cor", ocorre pois rasgar está exagerando a ideia de esquecer, retirar da mente.

Para mais informações sobre Florbela Espanca, acesse:

https://brainly.com.br/tarefa/49985352

Os meus versos

Florbela Espanca

"Rasga esses versos que eu te fiz, Amor!

Deita-os ao nada, ao pó, ao esquecimento,

Que a cinza os cubra, que os arraste o vento,

Que a tempestade os leve aonde for!

Rasga-os na mente, se os souberes de cor,

Que volte ao nada o nada dum momento!

Julguei-me grande pelo sentimento,

E pelo orgulho ainda sou maior!...

Tanto verso já disse o que eu sonhei!

Tantos penaram o que eu já penei!

Asas que passam, todo mundo as sente...

Rasga os meus versos... Pobre endoidecida!

Como se um grande amor cá nesta vida

Não fosse o mesmo amor de toda a gente!..."

Anexos:
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