3. Mulheres na educação (Estudavam? Faziam faculdade? Quais as dificuldades de estudar?
passado:
Como é hoje:
4. Quais as mulheres heroínas que a pessoa entrevistada se lembra.... Por quê tem admiração?
passado:
Como é hoje:
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:O trabalho monográfico que construímos levou-nos a uma tomada de consciência de nossa história de formação docente. É comum ouvirmos que o professor deve conhecer seu aluno. Pareceu-nos no nosso estudo que o docente necessita conhecer-se a si mesmo, compreender suas dificuldades, reconhecer suas lutas para conseguir estabelecer um patamar a partir do qual possa planejar seu continuado desenvolvimento. Passamos muito tempo somente olhando os obstáculos especialmente dos jovens e adultos da escola em que trabalhamos. Desejávamos sem cessar encontrar caminhos para alterar a vida estudantil deles. Mas nos sentíamos sempre incapazes de encontrar soluções. Daí começou a emergir uma questão mais profunda: por que a vida do trabalhador que estuda é tão difícil? E quase de modo surpreendente, começamos a compreender que éramos como eles, trabalhadores em provas repletas de obstáculos. Buscando raízes, fomos relembrar nossa história de vida. Conseguimos que mais uma colega colaborasse conosco e fizesse o mesmo. Comprovamos como são profundas as marcas de mulheres, que constituem famílias, tornam-se donas de casa, têm filhos, algumas precisam trabalhar também fora de casa, e desejam realizar até um curso superior. A vida social moderna não dá oportunidades de pararmos para pensar na grandeza de conseguir-se sobreviver a tantas obrigações, compromissos, deveres e tarefas a realizar. Quando parte desta população de trabalhadores consegue chegar a um curso superior, essas pessoas de extrema resistência se deparam com as exigências deste nível de ensino, Temos sentimentos dos mais variados tipos. Sentimos medo e vontade de desistir. Buscando forças de Deus, conseguimos concluir a graduação. Então voltamos a pensar nas gerações às vezes mais novas de famílias de trabalhadores que estão repetindo a mesma luta. E agora seremos professores-trabalhadores de trabalhadores que ainda necessitam aprender a ler, escrever, contar, fazer pequenos cálculos, ser cidadãos. Não podemos esquecer das teorias; também não podemos esquecer de nossas próprias vidas. Precisaremos ser professores com metodologias cheias de humanidade.