3 maneiras de como podemos manter a saúde do sistema cardiovascular
Soluções para a tarefa
Moderar no sal
Se você é fã de sopa e macarrão instantâneos, cuidado: eles têm muito sódio – substância que, em excesso, se torna inimiga do coração (e da barriga chapada!). Então, modere o consumo e leia o rótulo, pois algumas marcas chegam a ter sete vezes mais sódio que outras. A boa notícia: por definição do Ministério da Saúde, os fabricantes têm até 2014 para reduzir esse item dos produtos instantâneos e de outras 15 categorias de alimentos, como salgadinhos de milho, batata palha e biscoitos recheados. Mas, desde já, você pode economizar no sal de cozinha. “Dois gramas desse tempero (o equivalente a uma colher de café) têm cerca de 400 miligramas de sódio (quase 1/5 da dose diária máxima para um adulto saudável)”, diz Roseli Rossi, nutricionista da Clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo. Aderir ao sal light e ervas podem ajudá-la nessa missão.
Pratique atividade física e combata o colesterol alto
A alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos aeróbicos, pelo menos três vezes por semana, são medidas importantes para manter a saúde do coração. Além de ajudar na melhoria das condições do corpo, a realização de atividades físicas favorece a diminuição do colesterol ruim (LDL) e aumenta o nível do bom (HDL) no sangue. “Escolha uma atividade física que te dê prazer e pratique regularmente. Vale tudo: natação, corrida, bicicleta e assim por diante”, fala o cardiologista do Hospital Niterói D’Or Rafael Vilanova.
Fuja do tabagismo
Fumantes correm 70% mais risco de sofrer um infarto em comparação com quem não fuma, porque o cigarro abre as portas do corpo para fatores de risco para a doença: promove o depósito de colesterol na parede das artérias e a oxidação dele (favorecendo a formação de coágulos que podem provocar ainda um derrame cerebral) e facilita a coagulação do sangue (dificultando a circulação). “Mais da metade dos pacientes com doenças coronárias é fumante”, aponta o cardiologista Ricardo Pavanello, do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo. Se você toma pílula anticoncepcional, então, o perigo aumenta. “O estrogênio presente no remédio faz o sangue coagular mais rápido, aumentando os riscos de formação de trombos”, diz o cirurgião vascular Ricardo Aun, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.