3. Kant representa um marco central na história da
ética ocidental. Sobre os pressupostos de sua
concepção moral seria adequado assinalar que:
(A) Com a ética do dever ou das normas, Kant defende a
autonomia da vontade, isto é, a vontade livre e
autolegislativa que confere a si mesma a norma do agir
moral.
(B) Os imperativos são fórmulas que exprimem a relação
entre leis objetivas do querer e as imperfeições
subjetivas humanas. Eles podem ser hipotéticos, quando a
ação representa um meio para alcançar um fim que se
queira; ou categóricos, quando a ação é objetivamente
necessária por si mesma e está relacionada à outra
finalidade.
(C) Como na filosofia de Platão, a razão kantiana aplica-
se a dois objetivos: um teórico e outro prático. O novo
fundamento da ética kantiana emergirá de uma crítica à
razão prática que é a própria razão, voltada à ação ou à
questão do agir moral.
(D) A sensibilidade não representa uma resistência
permanente à razão prática e pode levar à violação da lei
moral. No entanto, ela não é intrinsecamente má. O mal,
desvio moral, está em converter a sensibilidade em norma
suprema da moral e fazer do desejo um absoluto.
(E) A formulação kantiana, age segundo a máxima que te
leve a querer ao mesmo tempo que ela se torne lei
universal, revela que o imperativo manda agir conforme
pressupostos universalizáveis, isto é, conforme máximas
subjetivas.
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Resposta: E
Explicação: Um imperativo hipotético contém uma ordem que só encontra seu lugar perante um desejo ou projeto anteriormente dado.
Sobre o imperativo categórico: a fórmula da lei universal; "age segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo que ela se torne uma lei universal" (Kant, Fundamentação da metafísica dos costumes). Um exemplo suicídio, se todos os humanos praticarem esse ato, a humanidade deixaria de existir, logo não é uma coisa boa, segundo Kant. Seus imperativos categóricos possuem mais 4 divisões.
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