3. Imagine-se formado em farmácia e com especialização em fluidos humanos, área que
integra o estudo da biofisica. Surgiu a possibilidade de trabalhar em um necrotério local,
com preparação de corpos para o cortejo familiar final. Na ocasião da entrevista, você
explicou que estava acostumado a trabalhar com cadáveres e sua especialização foi
exatamente com fluidos corporais; na universidade, aplicăva a técnica moderna de
embalsamento, inclusive com a troca dos fluidos corporais e que não tinha qualquer
problema com esse tipo de trabalho, pois sabia que essas técnicas já eram aplicadas desde
que a civilização humana é conhecida. Seu avaliador, então, lançou um último desafio: por
que se aplica o processo de troca de fluidos durante a preparação dos corpos? Em até
quanto tempo esse procedimento é recomendável para um tratamento adequado do
corpo para o funeral?
picos. Suponhamos
Soluções para a tarefa
Nesse processo; a tanatopraxia; o sangue é substituído por um fluido arterial à base de formol, álcool, glicerina e outros componentes. Através de uma incisão de três a quatro centímetros na região cervical ou femoral, o fluido é injetado no corpo com a ajuda de uma bomba que faz às vezes de coração. A solução entra pela artéria e expulsa o sangue vermelho e escuro pela veia jugular.
O sangue é rico em oxigênio, mas depois do óbito, resta apenas o gás carbônico, que deixa a pessoa com coloração cianótica, aquela aparência roxa. O fluído devolve a coloração da pele, trazendo a dignidade que a pessoa teve em vida para os últimos momentos diante dos familiares e amigos.
O nível do procedimento é recomendado de acordo com a necessidade, sendo:
- Nível 1: recomendada para corpos que serão velados por até 12 horas;
- Nível 2: recomendada para corpos que serão velados por até 24 horas e traslados intermunicipais;
- Nível 3: recomendada para corpos necropsiados (ITEP ou SVO) e para traslados interestadual.
O procedimento de troca de fluidos deve ser realizado em até 8 horas do óbito, uma vez que esses aspectos indicados anteriormente começam a ficar bastante aparentes, além do sangue, que começa a coagular, ficando, assim, mais denso e difícil de manejar.
Resposta:
Durante o processo de preparação dos corpos para o ritual fúnebre final, é importante proceder a troca de fluidos corporais para amenizar a aparência do corpo pós-morte. Isso porque, após a morte do indivíduo, o sangue para de circular e esse fluido, que antes era rico em oxigênio passa a exalar gás carbônico, causando mau cheiro e aparência arroxeada no corpo. O procedimento de troca de fluidos deve ser realizado em até 8 horas do óbito, uma vez que esses aspectos indicados anteriormente começam a ficar bastante aparentes, além do sangue, que começa a coagular, ficando, assim, mais denso e difícil de manejar.