3. (Enem PPL 2016) No aniversário do primeiro decênio da Marcha sobre Roma, em outubro de 1932, Mussolini irá inaugurar sua Via dell Impero; a nova Vida Sacra do Fascismo, ornada com estátuas de César, Augusto, Trajano, servirá ao culto do antigo e à glória do Império Romano e de espaço comemorativo do ufanismo italiano. Às sombras do passado recriado ergue-se a nova Roma, que pode vangloriar-se e celebrar seus imperadores e homens fortes; seus grandes poetas e apólogos como Horácio e Virgílio. SILVA, G. História antiga e usos do passado: um estudo de apropriações da Antiguidade sob o regime de Vichy. São Paulo: Annablume, 2007 (adaptado). A retomada da Antiguidade clássica pela perspectiva do patrimônio cultural foi realizada com o objetivo de
a) afirmar o ideário cristão para reconquistar a grandeza perdida.
b) utilizar os vestígios restaurados para justificar o regime político.
c) difundir os saberes ancestrais para moralizar os costumes sociais.
d) refazer o urbanismo clássico para favorecer a participação política.
e) recompor a organização republicana para fortalecer a administração estatal.
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Resposta:
b) utilizar os vestígios restaurados para justificar o regime político.
Explicação:
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Acerca do tema acima apresentado, está correta a letra b) utilizar os vestígios restaurados para justificar o regime político.
No contexto histórico acima, Mussolini utiliza o passado do Império Romano para apresentar uma continuidade entre os dois regimes, por isso, utilizava símbolos inerentes a essa época para retratar tal relação.
Ademais, relacionava um passado dotado de expansão para que a invasão à África pudesse ser justificada.
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