História, perguntado por dayrasilva44, 7 meses atrás

3. Desmascarado o plano do comandante Greenfell, o que passou a ocorrer no Para​

Soluções para a tarefa

Respondido por Anna13672
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Resposta:

Explicação: Teve destaque nessa relutância o cônego Batista Campos, apoiado principalmente por comerciantes brasileiros. Ele e o grupo do qual fazia parte, os Patriotas (liberais radicais), conseguiram, em janeiro de 1823, reunir número suficiente de pessoas para jurar fidelidade à Constituição lusitana. No entanto, deposta a junta governativa pelo imperador, os rebeldes exigiam a formação de um governo popular, sob a chefia de Batista Campos.  

Refugiados no interior, os patriotas passaram a conspirar contra o governo, ganhando apoio das populações locais. As vilas de Cametá, Santarém, Macapá, Mazagão, Monte Alegre e Vigia transformaram-se em verdadeiros núcleos de conspiração. A adesão das massas populares às propostas de Batista Campos constituíram o começo de um processo que iria ter seu ponto culminante mais de dez anos depois com a Cabanagem. Os núcleos de rebeldes assim constituídos isolaram a junta portuguesa, o que facilitaria posteriormente a tarefa do almirante Greenfell, enviado pelo imperador para impor um governo fiel.  

Em 27 de fevereiro de 1823, após disputada eleição, foi eleita a Primeira Câmara Constitucional de Belém, composta por nove vereadores. Contudo, o governador das armas, comandante das tropas portuguesas, general José Maria de Moura, não estava feliz com a eleição e posse desses vereadores tidos como independentes à política de predomínio português, e por isso não compareceu à instalação da Câmara no Paço do Conselho. Ele reuniu seus comandados, os de maior confiança entre seus oficiais, em sua própria casa, decidindo o que fazer diante do fato da sempre crescente decisão paraense de aderir à Independência.  

O coronel João Pereira Vilaça deu início ao motim em primeiro de março, prendendo imediatamente os vereadores, em sessão no Paço do Conselho, distribuindo-os encarcerados nos quartéis de várias localidades do interior como Chaves, Acará, Monte Alegre, dentre outros.  

Com o objetivo de apressar a adesão do Pará, foi mandado José Luís Arosa, um revolucionário do eixo Rio/São Paulo, e que teve logo o apoio de um italiano, João Batista Balby, que trabalhou intensamente para convencer os oficiais brasileiros para a causa.  

João Balby, acompanhado de oficiais e soldados do Regimento de Macapá, no dia 14 de abril, entrou no quartel do Corpo de Artilharia, no Convento de Santo Antônio. Os rebelados detiveram a tropa do tenente-coronel José Antônio Nunes, com o domínio de todo o quartel. Mas a conspiração foi dominada pelos comandados do general Moura com o apoio da tropa do coronel Vilaça. Os participantes da revolta só não foram executados sumariamente graças ao bispo D. Romualdo Antônio de Seixas, mais tarde Marques de Santa Cruz.

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