3) De que maneira a falta de vegetação e poluição atmosférica contribuem
para as tempestades?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Vulcões em erupção, terremotos, tempestades de areia e meteoritos que se esmagam contra a crosta do planeta Terra são fenômenos naturais que podem causar mudanças climáticas e poluição do ar: os dinossauros talvez tenham se deparado com a extinção após um meteoro gigante ter levantado tanta poeira que a luz do sol foi bloqueada por décadas, reduzindo a fotossíntese e impedindo o crescimento das plantas.
Além dessas ameaças potenciais, o ser humano também tem contribuído com a poluição do ar e com o aquecimento global por meio de estilos de vida que usam recursos de forma intensiva. Produzimos e consumimos mais do que nunca e, como resultado, estamos gerando mais gases do efeito estufa, bem como poluentes, sob a forma de químicos e material particulado, incluindo o “carbono negro”.
Poluição do ar e mudança climática: dois lados da mesma moeda
Embora pareçam ser problemas muito diferentes, as mudanças climáticas e a poluição do ar estão intimamente interligadas, de modo que, ao reduzir a poluição do ar, também protegemos o clima. Os poluentes do ar incluem mais do que apenas gases do efeito estufa como o dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e outros. Mas existe uma grande justaposição entre esses tipos de substância: os dois interagem frequentemente um com o outro.
Por exemplo, o material particulado dos motores a diesel circula por todo o globo e acaba indo parar nos lugares mais remotos, incluindo as regiões polares. Quando esse tipo de poluição se deposita sobre o gelo e a neve, a calota fica levemente mais escura, refletindo menos luz de volta para o espaço e contribuindo para o aquecimento global. As temperaturas ligeiramente mais quentes fazem com que as plantas na região subártica cresçam um pouco mais e, conforme elas crescem na neve, projetam sombras que, multiplicadas milhões de vezes, também escurecem a superfície da Terra, provocando mais aquecimento.
A boa notícia é de que mudanças imediatas nos níveis da poluição do ar também têm efeitos imediatos. Uma ação rápida para reduzir poluentes climáticos de vida curta e altamente potentes — como metano, o ozônio troposférico, os hidrofluorocarbonetos e o carbono negro – pode diminuir significativamente as chances de chegarmos a perigosos “caminhos sem volta” do clima, como a liberação irreversível do dióxido de carbono e do metano contidos no permafrost do Ártico, por meio do degelo.
Ao mesmo tempo, o ser humano deve continuar reduzindo a liberação de gases do efeito estufa de vida longa, como o dióxido de carbono.
“Ao lidar com a poluição do ar, também lidamos com uma solução crítica, e fácil de implementar, para as mudanças climáticas. Poluentes de vida curta são negativos em todos os sentidos, e temos tecnologias e políticas comprovadas para reduzir a poluição do ar economicamente e imediatamente”, afirma o especialista em mudanças climáticas da ONU Meio Ambiente, Niklas Hagelberg.
Uma preocupação recente é o triclorofluormetano, ou CFC-11, que deve ser abandonado em todo o mundo, de acordo com o Protocolo de Montreal, o acordo global para proteger a camada de ozônio. Esse gás industrial – usado ilegalmente no setor de materiais isolantes, por exemplo – também contribui com o aquecimento global.
Aerossóis, o poluente atmosférico com efeitos sobre o clima
O relatório de outubro de 2018 do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC) destaca a importância de manter os aumentos da temperatura global abaixo do 1,5 ˚C, em relação aos níveis da era pré-industrial. Uma ação urgente é necessária ao longo dos próximos 12 anos para que exista uma chance mínima de alcançar essa meta.
Aerossóis podem ser de origem natural ou antropogênica e podem influenciar o clima de várias maneiras: “tanto por interações que dispersam e/ou absorvem radiação quanto por interações com a microfísica das nuvens e outras propriedades das nuvens, ou quando se acumulam sobre superfícies cobertas de neve ou gelo, alterando, portanto