3. Da que tipo de troca você acha que o texto vai tratar? Comente.
A troca
Para mim, livro e vida: desde que eu era muito pequena os livros me deram casa e comida
Foi assim eu brincava de construtora, livro era tijolo: em pe, fazia parede: deitado, fazia de
de escada, inclinado encostava num outro e fazia telhado. E quando a casinha ficava pronta
eu me espremia lá dentro pra brincar de morar em livro.
De casa em casa eu fui descobrindo o mundo (de tanto olhar pras paredes). Primeiro, olhando
desenhos depois, decihando palavras
al crescendo, e denubei telhados com a cabeça Mas fui pegando intimidade com as palavras
quanto mais intimas a gente ficava, menos eu ia me lembrando de consertar o telhado ou de
construir novas casas. Só por causa de uma razão: o livro agora alimentava a minha imaginação
Todo dia a minha imaginação comia, comia e comta, e de barriga assim toda cheia, me levava
pra morar no mundo inteiro iglu, cabana, palacio, arranha-céu, era só escolher e pronto, o livro
me dava
Fol assim que, devagarinho, me habituei com essa troca tão gostosa que no meu jeito de ver
as coisas e a troca da propria vida, quanto mais eu buscava no livro, mais ele me dava.
Mas como a gente tem mania de sempre querer mais, eu cismei um dia de alargar a troca
comecei a fabricar tijolo pra em algum lugar uma criança juntar com outros, e levantar a casa
onde ela vai morar
BOJUNGA I vala Llores um encontro com lygia Bolunga. 2. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1998
Soluções para a tarefa
Resposta:
Pra mim, livro é vida; desde muito pequena os livros me deram casa e comida.
Foi assim: eu brincava de construtora, livro era tijolo; em pé fazia parede; deitado, fazia degrau de escada;
inclinado, encostava num outro e fazia telhado.
E quando a casinha ficava pronta eu me espremia lá dentro pra brincar de morar em livro.
De casa em casa eu fui descobrindo o mundo (de tanto olhar prás paredes).Primeiro, olhando desenhos; depois, decifrando palavras.
Fui crescendo; e derrubei telhados com a cabeça.Mas fui pegando intimidade com as palavras.E quanto mais íntimas a gente ficava, menos eu ia me lembrando de consertar o telhado ou de construir novas casas.Só por causa de uma razão: o livro agora alimentava a minha imaginação.Todo dia a minha imaginação comia, comia e comia;
e de barriga assim cheia me levava pra morar no mundo inteiro: iglu, cabana, palácio, arranha-céu,
era só escolher e pronto, o livro me dava.Foi assim que, devagarinho, me habituei com essa troca tão gostosa que
- no meu jeito de ver as coisas -
é a troca da própria vida; quanto mais eu buscava no livro, mais ele me dava.Mas como a gente tem mania de sempre querer mais,
eu cismei de um dia alargar a troca: comecei a fabricar tijolo pra - em algum lugar -
uma criança juntar com outros e levantar a casa onde ela vai morar.
Resposta:
Troca de conhecimento , por que quando se lê um livro vc descobre muitas coisas novas...