3. Como surgiram os sindicatos? Qual era o objetivo dessas organizações?
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Resposta:
Há mais de 200 anos, no século XVIII, na Europa, começou o que se chama de Revolução Industrial, a partir de descobertas tecnológicas que revolucionaram a prática da manufatura. Os sindicatos surgiram, então, no primeiro país capitalista da história mundial: a Inglaterra.
A consciência de classe foi sendo construída pelo movimento operário desde princípios do século XIX. Não se tratava mais de um confronto entre ricos e pobres, entre os trabalhadores e as máquinas, mas do conjunto dos trabalhadores contra a exploração capitalista.
No Brasil, as primeiras formas de organização de operários foram as associações do tipo mutualista, ou seja, sociedades de socorrro e de auxílio mútuo.
Depois vieram as uniões operárias que, com o avanço da industrialização, passar
am a se organizar por ramo de atividades e profissões, dando, assim, origem ao que hoje conhecemos como sindicatos.
Em 1917, o número de operários não tinha ainda duplicado, mas já ocorria a primeira greve, em São Paulo e no Rio de Janeiro, e em mais algumas poucas localidades.
O movimento sindical era dirigido pelos anarquistas. Faltava-lhes, entretanto, um projeto político. O próprio movimento era considerado ‘sindical’; a sede era o local de trabalho, não havendo, portanto, identificação como sindicato. A acelerada industrialização no país fez aumentar, na mesma proporção, o número de sindicatos e sindicalizados.
A relativa expansão do setor industrial nos anos 20 possibilita uma diversificação dos interesses econômicos das frações dominantes por setor produtivo e o surgimento na política, cada vez mais freqüente, do operariado urbano.O movimento sindical urbano, nessa época dirigido pelos anarquistas, já nasce combativo, mas pouco organizado, de caráter espontâneo, fragmentário e imediato, como aliás todo o movimento operário e sindical na Primeira República.A despeito da violenta repressão policial desencadeada sobre lideranças e associações da classe operária durante a Primeira República, o movimento operário e sindical assume a tarefa de fiscalizar os patrões quanto ao cumprimento das leis trabalhistas já outorgadas, ao tempo em que exige o reconhecimento político de seus sindicatos. Às lutas operárias associam os direitos sociais e políticos, reivindicando que as suas associações de classe sejam reconhecidas como representantes legítimas, tanto nos conflitos abertos como na vida cotidiana dentro dos locais de trabalho.
Explicação:
Resposta:
Devido as condições precárias, muitos se recusavam a trabalhar, mas eram acusados de vadiagem e presos ou levados as casas de trabalho, realizando serviços compulsórios. A partir de 1811, trabalhadores começaram a quebrar máquinas. Eles achavam que elas eram as principais causadoras da situação precária que se encontravam, já que as máquinas substituiam pessoas que procuravam emprego. Ned Ludd foi o líder dessa revolta. Outra ação tomada pelos trabalhadores fabris foi reunir alguns deles para discutir melhorias. Dessas reuniões, surgiram os primeiros sindicatos trabalhistas, que lutavam pelos direitos da classe trabalhadora. Graças aos sindicatos, melhorias foram entregues à classe.
Nas décadas de 1830-1840, o movimento dos trabalhadores ganhou significado político, reunindo suas reivindicações em um documento: A carta do Povo. Dessa maneira, era o surgimento do Cartismo, movimento político da classe trabalhadora que trouxe grandes avanços nos direitos trabalhistas.