História, perguntado por vivianepinheiro17, 6 meses atrás

3.
"Certamente não existem considerações, por mais gerais que sejam, nem leituras, tanto quanto se possa estendê-las, capazes de suprimir a particularidade do lugar de onde falo e do domínio em que realizo uma investigação. Esta marca é indelével"(CERTEAU, 1982, p. 65).

Assinale a alternativa correta.


A.
O trecho diz que é necessário utilizar parâmetros dos próprios tempos, a fim de conseguir ter um olhar mais apurado para os costumes, a cultura e os modos do passado.


B.
O trecho diz que, antes de tudo, deve-se ser imparcial, pois apenas assim se consegue escrever uma história verdadeira. Do contrário, pode-se correr o risco de ser partidário de algo.


C.
O trecho trata da impossibilidade de lançar mão do presente, de conceitos e subjetividades, de modo que em tudo o que se escreve, nas escolhas teóricas e metodológicas, tem-se impresso algum traço do presente.


D.
O autor fala da forma como o presente se coloca na vida, não permitindo que o futuro e o passado sejam analisados, somente descritos a partir de documentos, sem a necessidade de grandes elaborações.


E.
O autor está focado em pensar a forma como o passado se estende ao futuro. Sendo assim, compreender a marca indelével do presente significa interpretar o passado para se projetar no futuro.

Soluções para a tarefa

Respondido por mariacristinamanis
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Resposta:

C. O trecho trata da impossibilidade de lançar mão do presente, de conceitos e subjetividades, de modo que em tudo o que se escreve, nas escolhas teóricas e metodológicas, tem-se impresso algum traço do presente

Explicação:

O autor aborda a questão da subjetividade como algo inerente a todas as ações, ou seja, a imparcialidade total e absoluta não existe, uma vez que até mesmo o tema de pesquisa segue um gosto particular.

Contudo, isso não isenta o historiador de evitar o anacronismo, ou seja, julgar fatos, atos, ações e comportamentos do passado, segundo postulados do presente. Com efeito, é impossível atingir a imparcialidade, uma vez que até o recorte de pesquisa segue gostos pessoais. Por esse motivo, o historiador deve se policiar, para que a subjetividade não fale mais alto do que os métodos e as teorias, ambos de cunho científico. Alguns fatores que corroboram para essa validação da escrita são os processos de análise, a revisão de pares, a aplicação de metodologias e teorias científicas, permitindo acessar determinadas áreas do passado a partir das fontes, ainda que com algum vestígio do presente.

Respondido por tommyalexlevada84
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Resposta:

C.

O trecho trata da impossibilidade de lançar mão do presente, de conceitos e subjetividades, de modo que em tudo o que se escreve, nas escolhas teóricas e metodológicas, tem-se impresso algum traço do presente.

Explicação:

O autor aborda a questão da subjetividade como algo inerente a todas as ações, ou seja, a imparcialidade total e absoluta não existe, uma vez que até mesmo o tema de pesquisa segue um gosto particular.

Contudo, isso não isenta o historiador de evitar o anacronismo, ou seja, julgar fatos, atos, ações e comportamentos do passado, segundo postulados do presente. Com efeito, é impossível atingir a imparcialidade, uma vez que até o recorte de pesquisa segue gostos pessoais. Por esse motivo, o historiador deve se policiar, para que a subjetividade não fale mais alto do que os métodos e as teorias, ambos de cunho científico. Alguns fatores que corroboram para essa validação da escrita são os processos de análise, a revisão de pares, a aplicação de metodologias e teorias científicas, permitindo acessar determinadas áreas do passado a partir das fontes, ainda que com algum vestígio do presente.

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