3. As fases do capitalismo são:
a. capitalismo científico, capitalismo utópico e capitalismo comercial,
b. capitalismo comercial capitalismo industrial e capitalismo financeiro.
o capitalismo político, capitalismo utópico e capitalismo financeiro.
Soluções para a tarefa
O Capitalismo é um sistema econômico que está dividido em três fases:
Capitalismo Comercial ou Mercantil (pré-capitalismo) – do século XV ao XVIII
Capitalismo Industrial ou Industrialismo – séculos XVIII e XIX
Capitalismo Financeiro ou Monopolista – a partir do século XX
Características do Capitalismo
Segue abaixo as principais características do Capitalismo:
Resposta:
Letra b) Capitalismo comercial, capitalismo industrial e capitalismo financeiro.
Explicação:
Primeiramente, o que é Capitalismo? O capitalismo é um sistema econômico que visa ao lucro e à acumulação das riquezas e está baseado na propriedade privada dos meios de produção, favorecendo o trabalho assalariado.
O Capitalismo passou por três principais fases de desenvolvimento: o capitalismo comercial, o industrial e o financeiro.
Capitalismo comercial:
O modelo econômico praticado nesse período foi chamado de Mercantilismo e caracterizava-se pelo fortalecimento dos Estados Nacionais e sua forte intervenção na economia. As premissas básicas do mercantilismo eram: a) busca por matérias-primas a baixo custo; b) produção de mercadorias manufaturadas; c) metalismo (acúmulo máximo de metais preciosos) e d) a busca pela balança comercial sempre favorável, ou seja, exportar e vender mais do que importar e comprar.
Capitalismo Industrial
Os dois fatores históricos que ocasionaram a transição do capitalismo comercial para o capitalismo industrial foram a Revolução Industrial (1760-1820) e a Revolução Francesa (1789-1799). Tais acontecimentos permitiram a estabilização do poder nas mãos da burguesia, centrando a economia na principal atividade desenvolvida e administrada por essa classe: a industrialização.
Capitalismo Financeiro ou Monopolista
A transição do capitalismo para a sua fase financeira ocorreu através do processo de investimento do capital bancário sobre o capital industrial. Tal fator propiciou o surgimento de grandes empresas, que passaram a se dividir em ações que eram negociadas como mercadorias, sendo mais valorizadas à medida que os lucros das empresas se ampliassem. Com isso, a economia não estava mais centrada nas práticas industriais, mas nas práticas especulativas e financeiras. A busca pela acumulação de capital intensificou-se e alcançou patamares jamais vistos na história da humanidade. Com a crise de 1929, o modelo econômico foi alterado e o sistema keynesiano passou a ser hegemônico. Esse sistema foi elaborado pelo economista inglês John Maynard Keynes, que preconizava o retorno ao chamado “Estado Forte”, isto é, com a sua máxima intervenção na economia. Esse modelo era também chamado de Welfare State (Estado do bem-estar social) e visava ao máximo consumo a fim de abastecer as indústrias e gerar mais empregos. Nesse período também surgiram e se expandiram as Transnacionais, também chamadas de Multinacionais ou Empresas Globais, que rapidamente se instalaram em vários países, principalmente os subdesenvolvidos, em busca de matéria-prima, mão de obra barata e ampliação do mercado consumidor. Essas empresas, cada vez mais, dominam o mercado internacional, monopolizando-o. A partir dos anos 1980, o keynesianismo entrou em derrocada em benefício do neoliberalismo, que retomava o ideal da mínima participação do Estado na Economia, que deveria apenas atuar para assegurar a reprodução do sistema e salvar o mercado de eventuais crises econômicas.Atualmente, apesar de alguns livros e autores apontarem o surgimento de um capitalismo informacional, a maioria dos economistas defende que ainda nos encontramos na fase financeira do sistema capitalista. O chamado meio-técnico-científico-informacional é visto como um potente instrumento de mundialização do capitalismo e de sustentação de suas atuais características.