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as bactérias, organismos causadores do tetano, são anaeróbios restritos. Explique essa
afirmativa.
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Resposta:
O tétano é uma doença bacteriana que afeta o sistema nervoso central. É desencadeado pela bactéria Clostridium tetani, a qual pode estar presente no solo, fezes de animais e objetos enferrujados.
A doença é muito grave, porém não é contagiosa. Ela é adquirida quando a bactéria penetra a pele por meio de lesões causadas, por exemplo, por cortes ou mordidas de animais. Esse tipo de tétano é conhecido como acidental. Além do tétano acidental, tem-se também o tétano neonatal, que é adquirido pelo bebê durante o corte do cordão umbilical ou tratamento do coto do umbigo. A vacinação é uma das principais formas de se prevenir a doença.
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O que é o tétano?
O tétano é uma doença que compromete o sistema nervoso central, provocando contraturas musculares generalizadas. O termo “tétano” é derivado do grego antigo e significa “contrair e relaxar”, uma referência aos sintomas da doença. Pode acometer pessoas de qualquer idade e sexo e não é contagiosa. Uma menor cobertura vacinal está relacionada com maiores números de casos da doença.
Tétano acidental e tétano neonatal
O tétano pode ser classificado em dois tipos: acidental e neonatal. O tétano acidental ocorre devido à contaminação de ferimentos, geralmente por esporos presentes no ambiente, como solo e superfícies de objetos metálicos. O risco de tétano é maior em pessoas que possuem ferimentos malcuidados ou que apresentam corpos estranhos, como pedaços de metal ou madeira. No entanto, é importante destacar que, em alguns casos, o tétano acidental pode ser observado em pacientes que não apresentam uma lesão aparente.
Objetos enferrujados, solo, poeira e fezes de animais podem conter esporos da bactéria causadora do tétano.
O tétano neonatal, por sua vez, ocorre pela contaminação do bebê após o corte do cordão umbilical ou durante o tratamento do coto umbilical. Nesses casos, a contaminação pode acontecer pelo uso de instrumentos sem a devida esterilização ou de certas substâncias para tratar o coto, como fumo, pó de café e esterco.
Também chamado de “mal dos sete dias”, a doença acomete o bebê nos primeiros 28 dias de vida e pode ser prevenida com a vacinação da mãe. De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, “os filhos de mães vacinadas nos últimos cinco anos com três doses da vacina apresentam imunidade até os dois meses de idade”.
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Agente causador do tétano
O tétano é causado por uma bactéria, a Clostridium tetani, que pode ser encontrada, por exemplo, em fezes de animais, poeira, solo e objetos, em especial aqueles metálicos e enferrujados, sob a forma de esporos.
O esporo da bactéria entra em contato com as lesões e, em condições ideais, germina, dando origem à forma vegetativa, a qual é capaz de produzir uma toxina, denominada tetanospasmina. Essa toxina se dissemina pelo sistema circulatório e afeta diretamente o sistema nervoso central, bloqueando a liberação de determinados neurotransmissores inibitórios. Isso faz com que haja uma predominância de estímulos excitatórios, que provocam espasmos musculares generalizados.
O Clostridium tetani é uma bactéria que produz a toxina responsável por desencadear o tétano.
Sintomas do tétano
O tétano é uma doença que compromete o sistema nervoso central. Dentre os principais sintomas da doença, podemos citar:
dificuldade para abrir a boca;
dificuldade para engolir;
rigidez muscular que atinge todo o corpo, em especial a região do pescoço;
espasmos no músculo da face;
inquietação;
irritabilidade;
dificuldade de sucção e choro frequente, no caso dos bebês com tétano neonatal.
A doença é potencialmente fatal e coloca o paciente em risco, quando, por exemplo, atinge os músculos respiratórios.
Diagnóstico e tratamento do tétano
O diagnóstico do tétano é clínico, com a observação dos sintomas do paciente. Como a doença é causada por uma bactéria, seu tratamento, portanto, é à base de antibióticos. Além disso, medicamentos como relaxantes musculares e sedativos podem ser administrados. No tratamento é utilizada ainda a imunoglobulina antitetânica, que neutraliza a toxina circulante. Quando esta não está disponível, usa-se soro antitetânico, que se destaca por ser mais barato, mas possui um maior potencial alergênico e uma menor meia-vida.
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Vacina contra o tétano
A vacinação é a principal forma de prevenção contra o tétano. Ela é indicada a partir dos 2 meses de vida da criança e há um reforço que deve ser administrado a cada 10 anos. Isso significa, portanto, que a vacina não é exclusivamente infantil, sendo administrada também em adolescentes, adultos e em idosos. A vacina é também importante para a gestante, uma vez que ela previne o tétano neonata