3. Álvares de Azevedo, em todas as alternativas abaixo, demonstra alguma das características poéticas da Segunda Fase do Romantismo, como: a idealização do amor e da mulher, o desejo de morte, a desilusão, a melancolia, a fuga da realidade e o pessimismo. A única alternativa que NÃO revela tal caracterização desse período romântico é: *
2 pontos
a) "Ah! vem pálida virgem, se tens pena / De quem morre por ti, e morre amando, / Dá vida em teu alento à minha vida, / Une nos lábios meus minh'alma à tua!"
b) “Foi por ti que num sonho de ventura / A flor da mocidade consumi.../ E às primaveras disse / adeus tão cedo / E na idade do amor envelheci!”
c) “Namoro e sou feliz nos meus amores; / Sou garboso e rapaz... Uma criada / Abrasada de amor por um soneto / Já um beijo me deu subindo a escada...”
d) “O adeus, o teu adeus, minha saudade, / Fazem que insano do viver me prive / E tenha os olhos meus na escuridade.”
Texto 2 - Navio Negreiro (fragmento)
Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs! [...]
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."
E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
Faz doidas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...
(ALVES, Castro. Navio Negreiro – fragmento, 1880.)
TEXTO 3

Sobre os textos 2 e 3, considere as afirmativas:
I. O poema Navio Negreiro antecipa, já no Romantismo brasileiro, uma perspectiva crítica diante de um problema social, revelando-se parte da última fase romântica, que serviu de transição para o Realismo.
II. Há, nas duas obras, o registro da insensibilidade da sociedade escravocrata branca diante da situação deplorável dos negros.
III. Nos dois trechos, a figura do negro é supervalorizada, confirmando o padrão estético da época em que o Brasil buscava uma identidade nacional.
IV. No primeiro texto, a emotividade linguística apaga toda a denúncia social, enquanto no segundo, a linguagem objetiva da imagem torna-se responsável pela denúncia de um sistema cruel da época.
V. No poema, prevalece uma linguagem exclamativa, carregada emocionalmente, típica do Romantismo, mesclada a uma temática que se afasta, aos poucos, do individualismo. Isso demonstra que a obra pertence à Terceira Geração Romântica
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