3- A partir das leituras e estudo dos materiais indicados construa o seu texto onde conste os seguinte elementos:
- Introdução: A partir das leituras, apresente sua compreensão do termo aporofobia.
- Desenvolvimento: Considerando suas reflexões, apresente a interpretação e análise da frase do Pe. Julio Lancelotti: “A criminalização da pobreza não criminaliza os produtores da pobreza, apenas os pobres e empobrecidos" e a relação da citação de Lancelotti com o sistema capitalista de produção. A partir das pesquisas apresente pelo menos 3 exemplos de práticas de aporofobia presentes na sociedade atual.
- Considerações Finais (fechamento): Apresente quais os possíveis impactos da Aporofobia para sociedade, na atualidade e gerações futuras.
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1 - O termo "aporofobia" foi criado pela autora espanhola Adela Cortina, no livro que usa a palavra como título.
- Ela argumenta que o desprezo pelos pobres ou o medo deles representa um desafio à democracia.
- O termo foi criado mesclando as palavras gregas para "pobre" (aporos) e "medo" (fobos).
- O conceito se refere à hostilidade em relação a despossuídos, incluindo imigrantes e membros de minorias.
2 - No livro em que propõe o termo, Adela Cortina comenta um paradoxo:
- Há preconceito e proibições contra imigrantes ilegais.
- Entretanto, quando se trata de uma celebridade, não há esta xenofobia.
- Ela argumenta que isso significa que na raiz do preconceito está a aporofobia.
- A leitura do Padre Julio Lancelotti, de que os produtores de pobreza não são criminalizados, estende essa lógica da autora.
- Trata-se, nos dois casos, de uma crítica à lógica capitalista materialista.
Três exemplos de aporofobia:
- Alguns prédios públicos têm espinhos nas cercas ou brita pontiaguda concretada junto à parede, para evitar que mendigos se deitem ali.
- Mesmo serviços públicos que são abertos a toda a população podem ficar dentro de prédios que não aceitam entrada de pessoas que estejam fora de determinado padrão de vestimenta.
- Algumas casas legislativas só permitem entrada com documento de identidade. Um morador em situação de rua sem RG, por exemplo, não poderia entrar.
Os impactos da aporofobia na sociedade e no futuro
Um dos argumentos apresentados pela autora Adela Cortina é que a construção de uma sociedade democrática e inclusiva não pode partir de exclusões sistemáticas.
- Entretanto, quando se constrói um prédio público que não aceita pobres, esta é uma forma de exclusão.
- A institucionalização do preconceito ou da hostilidade em relação à pobreza corrói o próprio conceito de democracia e igualdade, segundo a autora.
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