2021 estará entre os seis anos mais quentes da história. Apesar disso, o clima será mais fresco do que no ano passado.
No fim de dezembro, o centro de meteorologia do governo do Reino Unido divulgou uma nota prevendo que 2021 será um dos seis anos mais quentes da história, com cerca de 1,03°C (grau Celsius) a mais do que os anos 1850-1900. Isso deve acontecer por influência das mudanças climáticas provocadas pelo homem com a poluição e o desmatamento. Por outro lado, o estudo também apontou que o ano será um pouco mais fresco que 2020, que bateu recordes de calor em janeiro. “É improvável que a temperatura global para 2021 seja a de um ano recorde em razão da influência atual da La Niña, mas será muito mais quente do que outros anos anteriores que tiveram o fenômeno, como 2011 e 2000, por causa do aquecimento global”, disse Adam Scaife, chefe de previsão do centro de meteorologia do Reino Unido, em entrevista à BBC. A La Niña é um fenômeno natural que ocorre quando ventos fortes empurram as águas quentes da superfície do Oceano Pacífico próximas à América do Sul. Com isso, águas que estão submersas (ou seja, na parte de baixo, escondidas do sol) sobem à superfície e resfriam a atmosfera. Para o Brasil, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) previu maior probabilidade de chuvas na Região Norte, no norte da Região Nordeste e no sudoeste de Mato Grosso, além do aumento da temperatura média em estados como Tocantins, Piauí e Bahia.
Fontes: G1, BBC. Fonte: JORNAL JOCA.
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