200 anos de Alagoas
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No mês em que Alagoas comemora 200 anos de emancipação política, plantadores de cana-de-açúcar também têm muito o que comemorar. Mesmo com a crise e com tantas mudanças, o setor se mantém como uma das principais fontes de economia do estado.
A história dessa cultura agrícula se mistura à do estado. Atualmente, não é difícil encontrar ruínas de engenhos cobertas pela vegetação, mas que guardam parte da história de Alagoas. Um passado ainda presente.
"Mesmo quando nós celebramos a nossa independência de Pernambuco, em 1817, já o foi por conta da produção de açúcar e de algodão. E principalmente do açúcar. Nós tivemos uma invasão holandesa aqui, que durou quase 30 anos, e o motivo chamava-se 'guerra do açúcar'. Para ficar com a produção do açúcar, que era a comódite mais valorizada do mercado internacional", explica o historiador Douglas Apratto.
Foi no período colonial, quando Alagoas ainda pertencia a Pernambuco, que surgiram os primeiros engenhos de cana-de-açúcar, Buenos Aires e Escurial, onde hoje fica o município de Porto Calvo, na Região Norte.
"Cristóvão Lins foi um dos desbravadores da corte Duarte Coelho. Ele fundou esses engenhos, Escurial e Buenos Aires, que deram origem a outros e outros e outros. São centenas, quase milhares de engenhos que surgiram. Desapareceram, pelo turbilhão do tempo, mas muitos deles ainda tem a sua remanescência", afirma Apratto.
Além de sustentar a expansão colonizadora, os engenhos também foram núcleos. Povoados que, mais tarde, deram origem às cidades alagoanas. De acordo com Apratto, várias cidades surgiram do engenho.
"Nosso vizinho, Pilar, surgiu do Engenho Velho. A própria capital de Alagoas, Maceió, nasceu de um engenho ali na praça Pedro II, o engenho Massayó. Nasceu de um engenho que era exatamente em frente à Catedral. Ali, o rio passava. O Salgadinho, que escoava a produção do engenho", lembra o historiador.
A história dessa cultura agrícula se mistura à do estado. Atualmente, não é difícil encontrar ruínas de engenhos cobertas pela vegetação, mas que guardam parte da história de Alagoas. Um passado ainda presente.
"Mesmo quando nós celebramos a nossa independência de Pernambuco, em 1817, já o foi por conta da produção de açúcar e de algodão. E principalmente do açúcar. Nós tivemos uma invasão holandesa aqui, que durou quase 30 anos, e o motivo chamava-se 'guerra do açúcar'. Para ficar com a produção do açúcar, que era a comódite mais valorizada do mercado internacional", explica o historiador Douglas Apratto.
Foi no período colonial, quando Alagoas ainda pertencia a Pernambuco, que surgiram os primeiros engenhos de cana-de-açúcar, Buenos Aires e Escurial, onde hoje fica o município de Porto Calvo, na Região Norte.
"Cristóvão Lins foi um dos desbravadores da corte Duarte Coelho. Ele fundou esses engenhos, Escurial e Buenos Aires, que deram origem a outros e outros e outros. São centenas, quase milhares de engenhos que surgiram. Desapareceram, pelo turbilhão do tempo, mas muitos deles ainda tem a sua remanescência", afirma Apratto.
Além de sustentar a expansão colonizadora, os engenhos também foram núcleos. Povoados que, mais tarde, deram origem às cidades alagoanas. De acordo com Apratto, várias cidades surgiram do engenho.
"Nosso vizinho, Pilar, surgiu do Engenho Velho. A própria capital de Alagoas, Maceió, nasceu de um engenho ali na praça Pedro II, o engenho Massayó. Nasceu de um engenho que era exatamente em frente à Catedral. Ali, o rio passava. O Salgadinho, que escoava a produção do engenho", lembra o historiador.
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