2° O QUE É SENSO COMUM E Negacionismo ?
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Resposta:
O senso comum é um tipo de conhecimento popular, adquirido pela observação e pela repetição, que não foi testado metodicamente. O senso comum é um tipo de pensamento que não foi testado, verificado ou metodicamente analisado. ... O senso comum é movido, geralmente, pela opinião.
Negacionismo é recusar e negar uma realidade cientificamente comprovada – o método científico, é bom lembrar, é baseado em fatos e evidências. É o que fazem os negacionistas do Holocausto, mais um movimento histórico marcante
Explicação:
Resposta:
O conhecimento vulgar ou senso comum consiste em uma série de crenças admitidas por um determinado grupo social de modo espontâneo, ingênuo, não-crítico e que são decorrentes de experiências casuais. É o conhecimento do povo, que é aceito por quase todas as pessoas sem a necessidade de análise e demonstração. É o conhecimento que ainda está ligada apenas à percepção dos fenômenos sem dar a estes uma explicação mais elaborada. A principal característica do senso comum não é o fato de ser verdadeiro ou falso, mas o fato de que ele não tem um fundamento, isto é, as pessoas acreditam sem saber por quê. Elas aceitam, repetem, defendem uma ideia, mas não sabem demonstrá-la.
Antonio Gramsci diz que o sendo comum evidência que todos os seres humanos pensam e produzem conhecimentos, sejam eles organizados ou não, mas que também não podemos nos contentar com ele. Esse tipo de conhecimento pode nos ser útil em determinados momento da vida, mas em certas situações precisamos de um conhecimento formal mais sistematizado, mais organizado, como somente a filosofia ou a ciência podem construir.
Ex: “Filho de peixe, peixinho é.”
O negacionismo é a prática de contrariar e negar de forma irracional pesquisas científicas, dados empíricos, fontes confiáveis e até mesmo a realidade com base em opiniões sem fundamentos, buscando assim conservar certos valores, opiniões, modos de vida ou até mesmo interesses políticos e econômicos.
Assim, o negacionismo cresce através de pessoas céticas que decidem contestar a realidade empírica, duvidando da existência de fatos históricos, de doenças, de fenômenos climáticos, de transformações da natureza e até mesmo da palavra de autoridades científicas.
Dessa forma, o negacionismo muitas vezes se inicia com teorias da conspiração, notícias falsas formuladas por fontes não confiáveis ou até por crenças religiosas.
Logo, aproveitando-se do desconhecimento da população quanto a temas científicos, essas informações se espalham e logo se tornam hipóteses paralelas, mas que não são aceitas pela comunidade científica.
Historicamente, a atitude de negar a realidade, os experimentos empíricos, sempre estiveram presentas na sociedade. Na Antiguidade, os debates pela busca da verdade mobilizaram as preocupações de muitos filósofos, que tentaram explicar o mundo de forma mais racional e muitas vezes foram até punidos por isso.
Já na Idade Média, com a Igreja Católica monopolizando o conhecimento na Europa, as produções científicas encontraram dificuldades em divulgar seus dados e hipóteses, mas, na Idade Moderna, com a revolução científica e com o surgimento do iluminismo, a ciência passou a se tornar cada vez mais importantes, como forma de se produzir conhecimentos autênticos, criando métodos científicos rigorosíssimos.
A prática do negacionismo é completamente diferente da crítica científica racional, até porque, o negacionismo muitas vezes não é apenas uma reação ingênua e conservadora de certos indivíduos, mas também pode se manifestar como campanhas políticas e econômicas.
Um exemplo disso são alguns casos famosos, como as negações das existências do holocausto, do aquecimento global, da ditadura militar e da AIDS, ou até mesmo grupos que defendem teorias conspiratórias, como a da terra plana.
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