História, perguntado por Anthonymoura66, 9 meses atrás

2°) Faça um paralelo entre a burguesa e o operariado nesse periodo durante
Revolução​

Soluções para a tarefa

Respondido por thiagofelipesena
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Resposta: Pararelo sobre Rev Ind sob o olhar do premio Nobel Ludwig Von Mises

Explicação:

O desenvolvimento do capitalismo consiste em que cada homem tem o direito de servir melhor e/ou mais barato o seu cliente. E, num tempo relativamente curto, esse método, esse princípio,

transformou a face do mundo, possibilitando um crescimento sem

precedentes da população mundial.

Na Inglaterra do século XVIII, o território só podia dar sustento

a seis milhões de pessoas, num baixíssimo padrão de vida. Hoje,

mais de cinquenta milhões de pessoas aí desfrutam de um padrão de

vida que chega a ser superior ao que desfrutavam os ricos no século

XVIII. E o padrão de vida na Inglaterra de hoje seria provavelmente mais alto ainda, não tivessem os ingleses dissipado boa parte de

sua energia no que, sob diversos pontos de vista, não foram mais

que “aventuras” políticas e militares evitáveis.

Estes são os fatos acerca do capitalismo. Assim, se um inglês –

ou, no tocante a esta questão, qualquer homem de qualquer país do

mundo – afirmar hoje aos amigos ser contrário ao capitalismo, há

uma esplêndida contestação a lhe fazer: “Sabe que a população deste planeta é hoje dez vezes maior que nos períodos precedentes ao

capitalismo? Sabe que todos os homens usufruem hoje um padrão

de vida mais elevado que o de seus ancestrais antes do advento do

capitalismo? E como você pode ter certeza de que, se não fosse o

capitalismo, você estaria integrando a décima parte da população

sobrevivente? Sua mera existência é uma prova do êxito do capitalismo, seja qual for o valor que você atribua à própria vida.”

Não obstante todos os seus benefícios, o capitalismo foi furiosamente atacado e criticado. É preciso compreender a origem dessa

aversão. É fato que o ódio ao capitalismo nasceu não entre o povo,

não entre os próprios trabalhadores, mas em meio à aristocracia

fundiária – a pequena nobreza da Inglaterra e da Europa continental. Culpavam o capitalismo por algo que não lhes era muito agradável: no início do século XIX, os salários mais altos pagos pelas

indústrias aos seus trabalhadores forçaram a aristocracia agrária

a pagar salários igualmente altos aos seus trabalhadores agrícolas.

A aristocracia atacava a indústria criticando o padrão de vida das

massas trabalhadoras.

Obviamente, do nosso ponto de vista, o padrão de vida dos trabalhadores era extremamente baixo. Mas, se as condições de vida

nos primórdios do capitalismo eram absolutamente escandalosas,

não era porque as recém-criadas indústrias capitalistas estivessem

prejudicando os trabalhadores: as pessoas contratadas pelas fábricas

já subsistiam antes em condições praticamente subumanas.

A velha história, repetida centenas de vezes, de que as fábricas

empregavam mulheres e crianças que, antes de trabalharem nessas fábricas, viviam em condições satisfatórias, é um dos maiores

embustes da história. As mães que trabalhavam nas fábricas não

tinham o que cozinhar: não abandonavam seus lares e suas cozinhas para se dirigir às fábricas – corriam a elas porque não tinham

cozinhas e, ainda que as tivessem, não tinham comida para nelas

cozinharem. E as crianças não provinham de um ambiente confortável: estavam famintas, estavam morrendo. E todo o tão falado e indescritível horror do capitalismo primitivo pode ser refutado

por uma única estatística: precisamente nesses anos de expansão do

capitalismo na Inglaterra, no chamado período da Revolução Industrial inglesa, entre 1760 e 1830, a população do país dobrou, o

que significa que centenas de milhares de crianças – que em outros

tempos teriam morrido – sobreviveram e cresceram, tornando-se

homens e mulheres.

Não há dúvida de que as condições gerais de vida em épocas

anteriores eram muito insatisfatórias. Foram justamente aquelas primeiras fábricas que passaram a suprir, direta ou indiretamente, as necessidades de seus trabalhadores, através da exportação de manufaturados e da importação de alimentos e matérias-primas de outros países.

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