2) (Ufrrj 2007/adaptado) "Convênio entre os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, para o fim de valorizar o café, regular o seu comércio, promover o aumento do seu consumo e a criação da Caixa de Conversão, fixando o valor da moeda.
Art. 10. - Durante o prazo que foi conveniente, os Estados contratantes obrigam-se a manter nos mercados nacionais, o preço mínimo de 55 a 65 fr. em ouro, em moeda corrente do país, ao câmbio do dia, por saca de 60 quilos de café (...)."
["Documentos Parlamentares. Valorização do Café, tomo I", (1895-1906). RJ: Tipografia do Jornal do Comércio, 1915, p.228.]
O ano de 2006 assinala os cem anos da assinatura do Convênio de Taubaté, marco fundamental das políticas de valorização do café que se reproduziram até o final dos anos 20 do século passado:
Como o Convênio de Taubaté demonstrava uma relação íntima entre o Estado brasileiro e os grandes fazendeiros?
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O Convênio de Taubaté estabelecia que o Estado brasileiro iria comprar os excedentes da produção dos latifundiários, de modo a proteger as suas fortunas da flutuação do preço do café e gastando os recursos do Estado em uma medida que beneficiava praticamente apenas aos latifundiários.
Ao invés de realizar os investimentos necessários para industrializar o Brasil, promover a educação básica universal ou melhorar os sistemas de saúde, o governo, que era ele mesmo composto por representantes dos latifundiários, beneficiava apenas as elites em detrimento do desenvolvimento do país.
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