2- Qual a importância da liberdade e do determinismo para o pleno exercício da ética ?
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Vou te fazer uma boa explicação e assim vc faz um resuminho ok.
Para Helvetius e outros deterministas, a liberdade seria uma espécie de ilusão, pois há um aspecto biológico do qual não se pode escapar e, sobretudo, um aspecto jurídico. Veja o que ele diz:
“Os homens não são maus, mas submissos aos seus interesses... Portanto, não é da maldade dos homens que é preciso se queixar, mas da ignorância dos legisladores que sempre colocam o interesse particular em oposição ao geral. […] Até hoje, as mais belas máximas morais não conseguem traduzir nenhuma mudança nos costumes das nações. Qual é a causa? É que os vícios de um povo estão, se ouso falar, escondidos no fundo de sua legislação.”*
Vamos analisar o que ele diz:
1) Ele diz que os homens buscam seus interesses, mas isso não significa que eles sejam maus;
2) Para limitar os interesses humanos particulares, ou seja, aqueles que beneficiam apenas um grupo pequeno ou muito restrito, é preciso haver leis que prefiram os interesses gerais.
3) Se isso não acontece, não haverá uma mudança nos costumes, pois as leis continuarão a permitir que os erros aconteçam.
Helvetius fala de “vício”, que também é uma noção importante para o estudo da ética. A noção de vício opõe-se à noção de virtude, que deriva do latim virtus (força ou qualidade essencial). Quando falamos de virtude ética, falamos de uma qualidade essencial: a prática constante do bem. O bem, nesse sentido, pode ser entendido como ter responsabilidade pelas ações livres. Quando a liberdade é usada pelo homem sem essa responsabilidade moral, falamos em vício.
Assim, se a fidelidade é uma virtude, a infidelidade é um vício. Sobre esse vício, especificamente, Helvetius salienta:
“Na Nova Orleans, as princesas podem, quando elas se cansam de seus maridos, repudiá-los para se casarem com outros. Neste lugar, não encontramos mulheres falsas, porque elas não têm nenhum interesse em ser falsas”.*
Para Helvetius, em vez de falarmos de virtude ou vício da pessoa individualmente, deveríamos falar sobre a virtude ou vício da legislação.
Para Helvetius e outros deterministas, a liberdade seria uma espécie de ilusão, pois há um aspecto biológico do qual não se pode escapar e, sobretudo, um aspecto jurídico. Veja o que ele diz:
“Os homens não são maus, mas submissos aos seus interesses... Portanto, não é da maldade dos homens que é preciso se queixar, mas da ignorância dos legisladores que sempre colocam o interesse particular em oposição ao geral. […] Até hoje, as mais belas máximas morais não conseguem traduzir nenhuma mudança nos costumes das nações. Qual é a causa? É que os vícios de um povo estão, se ouso falar, escondidos no fundo de sua legislação.”*
Vamos analisar o que ele diz:
1) Ele diz que os homens buscam seus interesses, mas isso não significa que eles sejam maus;
2) Para limitar os interesses humanos particulares, ou seja, aqueles que beneficiam apenas um grupo pequeno ou muito restrito, é preciso haver leis que prefiram os interesses gerais.
3) Se isso não acontece, não haverá uma mudança nos costumes, pois as leis continuarão a permitir que os erros aconteçam.
Helvetius fala de “vício”, que também é uma noção importante para o estudo da ética. A noção de vício opõe-se à noção de virtude, que deriva do latim virtus (força ou qualidade essencial). Quando falamos de virtude ética, falamos de uma qualidade essencial: a prática constante do bem. O bem, nesse sentido, pode ser entendido como ter responsabilidade pelas ações livres. Quando a liberdade é usada pelo homem sem essa responsabilidade moral, falamos em vício.
Assim, se a fidelidade é uma virtude, a infidelidade é um vício. Sobre esse vício, especificamente, Helvetius salienta:
“Na Nova Orleans, as princesas podem, quando elas se cansam de seus maridos, repudiá-los para se casarem com outros. Neste lugar, não encontramos mulheres falsas, porque elas não têm nenhum interesse em ser falsas”.*
Para Helvetius, em vez de falarmos de virtude ou vício da pessoa individualmente, deveríamos falar sobre a virtude ou vício da legislação.
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