2.- Quais os tipos de comvergencia entre as placas ?
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Resposta:
Existem três tipos de limites convergentes, são eles: convergência oceano-oceano, convergência oceano-continente, convergência continente–continente. Se as duas placas envolvidas são oceânicas, uma desce abaixo da outra em um processo conhecido como subducção
Explicação:
em limites convergentes as placas colidem e uma delas é puxada para o manto e reciclada .
Convergência oceano-oceano: se as duas placas envolvidas são oceânicas, uma desce abaixo da outra em um processo conhecido como subducção. A litosfera oceânica da placa que está em subducção afunda na astenosfera e é por fim reciclada pelo sistema de convecção do manto. Este processo produz um limite de placas marcado por uma cadeia de vulcões, conhecido como “círculo de fogo”ou “arco de ilhas”.
Convergência oceano-continente: se uma placa tem uma borda continental, ela cavalga a placa oceânica, porque a crosta continental é mais leve e subduz mais facilmente que a crosta oceânica. A borda continental fica enrugada e soergue num cinturão de montanhas, paralela à fossa de mar profundo. As enormes forças de colisão e subducção produzem grandes terremotos ao longo desse limite. A costa oeste da América do Sul, onde a Placa Sul-Americana colide com a Placa de Nazca (oceânica), é uma zona de subducção desse tipo. A cordilheira dos Andes eleva-se no lado continental do limite, com vulcões ativos, e terremotos de grande escala.
Convergência continente-continente: quando duas placas continentais colidem. Nesse limite, ocorrem terremotos violentos na crosta que está sofrendo enrugamento. O melhor exemplo para este tipo de convergência é a colisão das placas Indiana e Eurasiática. A Placa Eurasiática cavalga a Placa Indiana, mas a Índia e a Ásia mantêm-se flutuantes, criando uma espessura dupla da crosta e formando a cordilheira de montanhas mais alta do mundo, o Himalaia e o Planalto do Tibete.
O limite transformante ocorre onde as placas deslizam horizontalmente uma em relação à outra, e a litosfera não é criada nem destruída. Esses limites são causados por falhas transformantes, que são fraturas ao longo das quais ocorre um deslocamento relativo à medida que o deslizamento horizontal acontece entre blocos adjacentes. Os limites de falhas transformantes são tipicamente encontrados ao longo de dorsais mesoceânicas, onde o limite divergente tem sua continuidade quebrada, sendo deslocado num padrão semelhante a um escalonamento. Um exemplo de uma falha transformante em continente é a Falha de Santo André, na Califórnia, onde a Placa Pacífica desliza em relação à Placa Norte-Americana. Grandes terremotos, como o que destruiu a cidade de San Francisco em 1906, podem ocorrer nesses limites.