2) Quais as reivindicações da Revolução Liberal?
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Se for Revolução Liberal do Porto é isso:
A Revolução de 1820 na Espanha
Em janeiro de 1820 uma revolução eclodiu na Espanha, vindo a restaurar, em março, a Constituição de Cádis (1812), que havia sido revogada em 1814. Deste momento em diante, o país vizinho tornou-se um poderoso propagandeador das idéias do liberalismo em Portugal.
O levante no Porto
O movimento articulado no Porto pelo Sinédrio eclodiu no dia 24 de Agosto de 1820. Ainda de madrugada, grupos de militares dirigiram-se para o campo de Santo Ovídio (atual Praça da República), onde formaram em parada, ouviram missa e uma salva de artilharia anunciou públicamente o levante. Às oito horas da manhã, os revolucionários reuniram-se nas dependências da Câmara Municipal, onde constituíram a "Junta Provisional do Governo Supremo do Reino", integrada por:
* Brigadeiro Antônio da Silveira ***** da Fonseca - Presidente
* Coronel Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira - Vice-presidente
* Luís Pedro de Andrade e Brederode - Vogal representante do clero
* Pedro Leite Pereira de Mello - Vogal representante da nobreza
* Francisco de Sousa Cirne de Madureira - Vogal representante da nobreza
* Desembargador Manuel Fernandes Tomás - Vogal representante da magistratura
* Fr. Francisco de São Luís - Vogal representante da universidade
* João da Cunha Sotto Maior - Vogal representante da província do Minho
* José Maria Xavier de Araújo - Vogal representante da província do Minho
* José de Melo e Castro de Abreu - Vogal representante da província da Beira
* Roque Ribeiro de Abranches Castelo Branco - Vogal representante da província da Beira
* José Joaquim Ribeiro de Moura - Vogal representante da província de Trás-os-Montes
* José Manuel Ferreira de Sousa e Castro - Vogal representante da província de Trás-os-Montes
* Francisco José de Barros Lima - Vogal representante do comércio
* Coronel Bernardo Correia de Castro e Sepúlveda - Vogal nomeado depois de se constituir a Junta, mas no próprio dia 24
* José Ferreira Borges - Secretário com voto nas deliberações
* José da Silva Carvalho - Secretário com voto nas deliberações
* Francisco Gomes da Silva - Secretário com voto nas deliberações
Manuel Fernandes Tomás foi o redator do "Manifesto aos Portugueses", no qual se davam a conhecer à nação os objetivos do movimento.
O movimento contou com o apoio de quase todas as camadas sociais: o Clero, a Nobreza, o Exército Português e a população em geral. Entre as suas reivindicações, exigiu convocar as Cortes para elaborar uma constituição para o país, defendendo a autoridade régia e os direitos dos portugueses. Adicionalmente pretendia:
* o imediato retorno da Corte para Portugal, visto como forma de restaurar a dignidade da antiga Metrópole, deslocada para o Brasil; e
* a restauração da exclusividade de comércio com o Brasil (reinstauração do Pacto Colonial).
O movimento em Lisboa
As Cortes portuguesas.
A revolução espalhou-se rapidamente, sem resistências, para outros centros urbanos do país, consolidando-se com a adesão de Lisboa.
Aqui, a 15 de setembro de 1820, um movimento de oficiais subalternos, com o apoio da burguesia e de populares, depôs os Regentes e constituiu um governo interino.
Finalmente, a 28 de setembro, ambos os governos, do Porto e de Lisboa, uniram-se numa única "Junta Provisional do Supremo Governo do Reino", com o encargo de organizar as eleições para as Cortes Constituintes.
Consequências
As Cortes reuniram-se solenemente em Janeiro de 1821. Enquanto a Carta Magna estava a ser redigida, entrou em vigor uma Constituição provisória, que seguia o modelo espanhol mas que era bastante inovador para a época.
Ainda nesse mesmo ano, a Corte retornara a Portugal em 1821, à exceção de D. Pedro de Alcântara, que permaneceu no Brasil na condição de Príncipe Regente.
Diante do progressivo aumento da pressão das Cortes para a recolonização do Brasil, este proclamou a sua independência em 7 de setembro de 1822.Source:
A Revolução de 1820 na Espanha
Em janeiro de 1820 uma revolução eclodiu na Espanha, vindo a restaurar, em março, a Constituição de Cádis (1812), que havia sido revogada em 1814. Deste momento em diante, o país vizinho tornou-se um poderoso propagandeador das idéias do liberalismo em Portugal.
O levante no Porto
O movimento articulado no Porto pelo Sinédrio eclodiu no dia 24 de Agosto de 1820. Ainda de madrugada, grupos de militares dirigiram-se para o campo de Santo Ovídio (atual Praça da República), onde formaram em parada, ouviram missa e uma salva de artilharia anunciou públicamente o levante. Às oito horas da manhã, os revolucionários reuniram-se nas dependências da Câmara Municipal, onde constituíram a "Junta Provisional do Governo Supremo do Reino", integrada por:
* Brigadeiro Antônio da Silveira ***** da Fonseca - Presidente
* Coronel Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira - Vice-presidente
* Luís Pedro de Andrade e Brederode - Vogal representante do clero
* Pedro Leite Pereira de Mello - Vogal representante da nobreza
* Francisco de Sousa Cirne de Madureira - Vogal representante da nobreza
* Desembargador Manuel Fernandes Tomás - Vogal representante da magistratura
* Fr. Francisco de São Luís - Vogal representante da universidade
* João da Cunha Sotto Maior - Vogal representante da província do Minho
* José Maria Xavier de Araújo - Vogal representante da província do Minho
* José de Melo e Castro de Abreu - Vogal representante da província da Beira
* Roque Ribeiro de Abranches Castelo Branco - Vogal representante da província da Beira
* José Joaquim Ribeiro de Moura - Vogal representante da província de Trás-os-Montes
* José Manuel Ferreira de Sousa e Castro - Vogal representante da província de Trás-os-Montes
* Francisco José de Barros Lima - Vogal representante do comércio
* Coronel Bernardo Correia de Castro e Sepúlveda - Vogal nomeado depois de se constituir a Junta, mas no próprio dia 24
* José Ferreira Borges - Secretário com voto nas deliberações
* José da Silva Carvalho - Secretário com voto nas deliberações
* Francisco Gomes da Silva - Secretário com voto nas deliberações
Manuel Fernandes Tomás foi o redator do "Manifesto aos Portugueses", no qual se davam a conhecer à nação os objetivos do movimento.
O movimento contou com o apoio de quase todas as camadas sociais: o Clero, a Nobreza, o Exército Português e a população em geral. Entre as suas reivindicações, exigiu convocar as Cortes para elaborar uma constituição para o país, defendendo a autoridade régia e os direitos dos portugueses. Adicionalmente pretendia:
* o imediato retorno da Corte para Portugal, visto como forma de restaurar a dignidade da antiga Metrópole, deslocada para o Brasil; e
* a restauração da exclusividade de comércio com o Brasil (reinstauração do Pacto Colonial).
O movimento em Lisboa
As Cortes portuguesas.
A revolução espalhou-se rapidamente, sem resistências, para outros centros urbanos do país, consolidando-se com a adesão de Lisboa.
Aqui, a 15 de setembro de 1820, um movimento de oficiais subalternos, com o apoio da burguesia e de populares, depôs os Regentes e constituiu um governo interino.
Finalmente, a 28 de setembro, ambos os governos, do Porto e de Lisboa, uniram-se numa única "Junta Provisional do Supremo Governo do Reino", com o encargo de organizar as eleições para as Cortes Constituintes.
Consequências
As Cortes reuniram-se solenemente em Janeiro de 1821. Enquanto a Carta Magna estava a ser redigida, entrou em vigor uma Constituição provisória, que seguia o modelo espanhol mas que era bastante inovador para a época.
Ainda nesse mesmo ano, a Corte retornara a Portugal em 1821, à exceção de D. Pedro de Alcântara, que permaneceu no Brasil na condição de Príncipe Regente.
Diante do progressivo aumento da pressão das Cortes para a recolonização do Brasil, este proclamou a sua independência em 7 de setembro de 1822.Source:
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