2 – Parturiente, A.D.B, 29 anos, 3ª gesta, DPP para 25/12/2020, deu entrada na unidade básica de saúde de Caroebe, SSVV avaliados, apresentando PA Sistólica de 90mm/hg e diastólica de 40 mm/hg, apresentando quadro agudo de hiperêmese gravídica. Quais os cuidados de enfermagem diante deste quadro, quais os possíveis tratamentos podem realizados? (Clínico e medicamentoso). Por favor alguém sabe responder!!!
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:
As náuseas e vômitos representam as condições médicas mais comuns da gravidez, contribuindo para um alto grau de ansiedade e preocupação nas mulheres. Nas suas formas mais graves, são chamadas de hiperemese gravídica, definida como vômitos persistentes que levam a uma perda de peso maior que 5% do peso pré-gravídico, associada a desequilíbrio hidroeletrolítico e cetonúria, o que ocorre em cerca de 1%
das gestações. Mais frequente em primigestas, a sua patogênese não é bem conhecida e sua etiologia é provavelmente multifatorial. As adaptações hormonais próprias do início da gestação são apontados como principais fatores etiológicos, pois a emese gravídica costuma ser mais intensa em gravidez múltipla e na doença trofoblástica, em que os
níveis de gonadotrona coriônica são mais altos. Os aspectos emocionais também podem inuir.
Algumas doenças poderão estar associadas à hiperemese, como pré-eclâmpsia, gemelaridade, mola hidatiforme, diabetes e isoimunização.
Devido à presença comum de reuxo gastroesofágico nos casos de hiperemese gravídica, além da medicação antiemética pode ser necessária também a utilização
de medicação antirreuxo como terapia adjuvante:
• Antiácidos – os antiácidos comuns à base de sais de magnésio, alumínio e cálcio
podem ser utilizados nas doses usuais;
• Antagonistas dos receptores H2 – cimetidina, ranitidina e famotidina em doses
usuais;
• Inibidores da bomba de prótons – omeprazol também em doses usuais.