2.
Os erros de diagnóstico são uma ameaça para a vida do paciente e aproximadamente 70% dos diagnósticos são feitos a partir de exames laboratoriais. Um erro em uma das fases de análise de um exame pode gerar graves consequências.
Com relação aos erros laboratoriais, observe a figura e assinale a alternativa correta que melhor se relaciona ao que você está observando:
Descrição da imagem não disponível
A.
Na fase analítica, ocorrem aproximadamente 15% dos erros totais relacionados às análises clínicas. Na figura, é possível observar interferentes que podem gerar resultados não condizentes com a realidade em determinada dosagem. O tubo 1 e o tubo 2 poderiam ser normalmente analisados, pois não apresentam nenhum inteferente.
B.
Na fase analítica, ocorrem aproximadamente 15% dos erros totais relacionados às análises clínicas. Na figura, é possível observar interferentes que podem gerar resultados não condizentes com a realidade em determinada dosagem. O tubo 2 e 3 poderiam ser normalmente analisados, pois não apresentam nenhum inteferente. A verificação de interferentes pode ocorrer tanto na fase pré-analítica quanto na analítica e qualquer amostra de sangue, por exemplo, que, após a centrifugação, apresente lipemia intensa não deve ser processada, exceto se houver solicitação do médico para que a análise prossiga.
C.
Na fase pré-analítica,ocorrem aproximadamente 70% dos erros totais relacionados às análises clínicas. Na figura, é possível observar interferentes que podem gerar resultados não condizentes com a realidade em determinada dosagem, sendo que esse interferente está relacionado com uma possível falha dos padrões da técnica de coleta, representado pelo tubo 1.
D.
A transcrição do resultado de um exame para liberação do laudo final é considerada uma ação da fase analítica. Sendo assim, após a obtenção de um valor de uma dosagem fora dos limites, o analista irá buscar a amostra para verificar o seu estado. Caso a amostra apresente aspecto similar à amostra 1, será feita uma recoleta para confirmação de resultado.
E.
Na fase pré-analítica, ocorrem aproximadamente 15% dos erros totais relacionados às análises clínicas. Na figura, é possível observar interferentes relacionados com essa fase que podem gerar resultados não condizentes com a realidade em determinada dosagem. O tubo 2 e o tubo 3 não poderiam ser analisados, pois apresentam como interferente a lipemia.
Soluções para a tarefa
Resposta: letra b
Explicação:Na fase analítica, ocorrem aproximadamente 15% dos erros totais relacionados às análises clínicas. Na figura, observamos interferentes que podem gerar resultados não condizentes com a realidade em determinada dosagem. O tubo 2 e 3 poderiam ser normalmente analisados, pois não apresentam nenhum inteferente. A verificação de interferentes pode ocorrer tanto na fase pré-analítica quanto na analítica e qualquer amostra de sangue, por exemplo, que, após a centrifugação, apresente lipemia intensa não deve ser processada, exceto se houver solicitação do médico para que a análise prossiga. O tubo 1 é caracterizado com um soro lipêmico (presença de uma quantidade elevada de lipídeos), resultado da falha no preparo do paciente (fase pré-analítica), como, por exemplo, falta de jejum. A verificação de lipemia ocorre na fase analítica e qualquer amostra de sangue de um paciente que, após a centrifugação, apresente esse interferente não deve ser processada, exceto se houver solicitação do médico para que a análise prossiga. Outro interferente, não observado na figura, que pode ser verificado pelo analista é a hemólise, também oriunda da fase pré-analítica, no qual se observa uma coloração avermelhada no soro, resultado da lise de eritrócitos. Esse interferente, sim, pode estar relacionado com uma falha nos padrões da técnica da coleta, fazendo parte da estimativa de 70% do erros da fase pré-analítica. Em uma situação onde a amostra similar ao tubo 1 na figura foi analisada com autorização e solicitação do médico, uma informação adicional constando a descrição dessa exceção deve aparecer. O conteúdo do laudo corresponde à fase pós-analítica.