2. O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a
escravidão.
"O bojo dos navios da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma máquina de moer carne humana, funcionando incessantemente para alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as mesas, a casa e a cama dos senhores - e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.
(Fonte: BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: a incrivel saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 112).
Sobre a escravidão como atividade econômica no Brasil Colonia, é correto afirmar:
a) As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos continuasse, aumentaram após 1850. Porém, no Brasil, com a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico intercontinental e, praticamente, desapareceu o tráfico interno entre as
regiões.
b) A mão-de-obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, não era permitida em atividades econômicas complementares. Por isso, destinaram-se escravos exclusivamente às plantações de cana-de-açúcar, às minas e à produção do café. c) A compra e posse de escravos, durante todo o período em que perdurou a escravidão, só foi permitida para quem pudesse manter um número de, pelo menos, 30 cativos. Essa proibição justificava-se, devido aos altos custos para se ter escravos.
d) Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a liberdade, após adquirirem a carta de alforria. Isso explica o grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram tornar-se grandes proprietários de terras.
e) Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o Brasil, nos porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos cativos morriam antes de chegarem ao destino.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Letra E
Explicação:
No Brasil houve a implementação do sistema de plantation, monocultura exportadora que usava, em larga escala, a mão de obra escrava. Por conta de questões sociais e históricas de preconceito racial e étnico, os europeus não consideravam os africanos como sujeitos dignos de humanidade, de modo que o transporte dos escravizados da África para as colônias era feito visando a redução de custos.
Por conta disto os escravos eram transportados amontados, em péssimas condições, sem nenhum respeito às suas condições e muitos acabavam morrendo no meio do caminho, mas, como a vida dos escravos era vista apenas em termos econômicos, os traficantes de escravos consideravam que, apesar das mortes, transportar assim era "um bom negócio".