2)Nota do Observatório de Sismologia da Universidade de Brasília do dia 21 de setembro de 2017:“Sismógrafos da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) registraram, na manhã de hoje, às 05:33h (hora local), um sismo de magnitude 3.2 na Escala Richter sentido na região de Mutunópolis, Estrela do Norte e em outras cidades vizinhas. O evento foi localizado entre as cidades de Mutunópolis e Estrela do Norte/GO. Terremotos dessa magnitude são frequentes no Brasil, com ocorrência de cerca de 20 tremores somente em 2017. No local do epicentro desse sismo de hoje, já foram registrados 11 tremores com magnitudes acima de 3.0 desde 8 de outubro de 2010, quando ocorreu o maior tremor de terra já registrado no estado de Goiás (às 15:15h - local), com magnitude 5.0 na Escala Richter sentido inclusive em Brasília e Goiânia, localizadas a mais de 250 km do epicentro. Na área epicentral foram produzidas trincas, rachaduras e queda de telhas (intensidade VI na Escala Mercalli Modificada - MM). Em Brasília, alguns prédios foram evacuados. Este sismo ficou conhecido como sismo de Mara Rosa, por ser a cidade próxima mais importante. (...) Brasília, 21 de setembro de 2017”(http://intrasis.unb.br/pdf/Nota_EN.pdf, acesso em 30/10/2017).O trecho acima, retirado do relatório emitido pelo Observatório, permite-nos refletir sobre a ideia amplamente difundida de que não há ocorrência de terremotos no Brasil.Quanto a esse fato, é CORRETO afirmar que: *
1)O evento apontado na nota do observatório faz referência a um acontecimento isolado. Como o Brasil está localizado no centro e não nas bordas da Placa Sul-americana a possibilidade da ocorrência de terremotos no país é muito pequena.
2)A nota aponta a frequência com que estes eventos ocorrem. Especialistas que acompanham esses fenômenos afirmam que as várias falhas geológicas que a Placa Sul-americana possui podem ser uma das explicações para ocorrência de terremotos em determinadas áreas do país.
3)É preciso verificar os epicentros das ocorrências desses fenômenos antes de afirmarmos que ocorrem em território brasileiro. A Placa Sul-americana, onde está o Brasil, recebe muitas ondas sísmicas secundárias provenientes de abalos que se deram em outros países.
4)A Placa Sul-americana faz limite com a Placa de Nazca. Essa área de encontro entre as duas placas é a área de ocorrência de terremotos na América do Sul. Países como o Brasil, que estão no centro de uma placa, pouco ou quase nada sofrem quando estas se deslocam.
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2)A nota aponta a frequência com que estes eventos ocorrem. Especialistas que acompanham esses fenômenos afirmam que as várias falhas geológicas que a Placa Sul-americana possui podem ser uma das explicações para ocorrência de terremotos em determinadas áreas do país.
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