História, perguntado por pamellasotano18, 6 meses atrás

2 - (Mackenzie SP/2006) “(...) Parecera-me então que a demagogia tenentista, aquele palavrório chocho, nos meteria no atoleiro. Ali estava o resultado: ladroagens, uma onda de burrice a inundar tudo, confusão, mal-entendidos, charlatanismo, energúmenos microcéfalos vestidos de verde a esgoelar-se em discursos imbecis, a semear delações. O levante do 3. Regimento e a revolução de Natal haviam desencadeado uma perseguição feroz. Tudo se desarticulava, sombrio pessimismo anuviava as almas, tínhamos a impressão de viver numa bárbara colônia alemã. Pior: numa colônia italiana. Este trecho das Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, se refere a um período dos mais conturbados da vida política brasileira. Trata-se:

a) da luta das tropas federais de Artur Bernardes contra os militares da Coluna Prestes, em 1927.

b) das agitações de rua e prisões provocadas pela deposição do presidente Washington Luís, em 1930.

c) das prisões de militantes do movimento integralista após a tentativa fracassada de golpe contra o Estado Novo, em 1938.

d) da perseguição política aos militares de esquerda e aos intelectuais comunistas após a instauração do regime militar, em abril de 1964.

e) da repressão movida pelo governo de Getúlio Vargas contra seus adversários políticos, em seguida à Intentona Comunista de 1935.​

Soluções para a tarefa

Respondido por josimonteiro310
1

Resposta:

Letra E

da repressão movida pelo governo de Getúlio Vargas contra seus adversários políticos, em seguida à intentona comunista de 1935.

Respondido por geovannapires8
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Resposta:

Alternativa E

Explicação:

A insurreição de tropas do Exército contra o governo federal em novembro de 1935 é considerada por alguns autores a última manifestação armada do tenentismo. Militares ligados ao prestismo ou mesmo componentes do PCB reagiram contra a cassação da legalidade da ANL pelo governo e promoveram vários levantes, com destaque para os ocorridos no Rio de Janeiro, em Recife e em Natal. A polícia política de Vargas, já informada do levante, preparou uma violenta repressão, facilitada pela instauração do estado de sítio. Prestes, sua companheira Olga Benário e vários agentes estrangeiros foram presos. Alguns foram torturados até a morte. O clima de medo de uma revolução comunista contribuiu para a articulação do golpe de 1937, que instaurou a ditadura do Estado Novo no país.

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