2 — Leia os textos e responda. PARA CONTAR ESTRELAS — Pai, como é que a gente conta estrelas do céu? — perguntou Lelê. O pai, baixando o jornal, foi logo fazendo pose de explicação. — Bem, existem equipamentos especiais para isso. Eles tiram fotos do céu e fazem medições. E tem o Hubble, que é o bambambã dos telescópios! Mas só os cientistas podem usá-lo. Então, cada um conta com o que tem à mão. — Ah! — disse Lelê com admiração, mesmo sem ter entendido muito bem (ele ainda estava no segundo ano). A mãe o chamou na cozinha para um lanche. Ele se sentou à mesa pensando ainda no que o pai tinha dito. Decidiu perguntar para ela também. — Isso seu pai deve saber. Por que não pergunta para ele? — Já perguntei. Ele falou várias coisas, mas não entendi direito: o que cada um tem nas mãos e... — Ora, nas mãos a gente tem dedos! Por que você não conta nos dedos? — disse a mãe, que era bem mais esperta que o pai nos assuntos práticos. — Hum... — pensou Lelê. Assim eu sei! E foi logo devorando o sanduíche. Uns minutinhos depois, Lelê já estava no quintal. Olhava para o alto, bem fundo no céu de estrelas. Para começar, mirou a mais brilhante e passou a contar em voz alta: Um... Dois... Três..., recolhendo um dedo de cada vez. Chegou até dez. Olhou para as mãos, olhou para o céu. Suspirou. O problema é que ele tinha só dez dedos, e o céu tinha muito mais estrelas. 9 Desanimado, sentou-se na varanda, apoiando o queixo nas mãos. Sua avó, que sempre observava tudo bem quietinha, foi lá falar com ele. — O que foi, filho? — Nada... — Hum. Sabe, eu conheço um jeito de fazer caber todas as estrelas na mão, de uma só vez. Lelê olhou desconfiado, mas ficou atento, esperando o resto da história. — Está vendo as estrelas lá em cima? São tão pequenininhas, não é mesmo? Pois então. Basta você olhar bem para elas, como se fossem grãozinhos de areia. Daí você passa a mão, assim, por todo o céu, como se estivesse varrendo, e fecha de uma vez no final! Depois, chacoalhe bem e põe em cima do coração, pegando emprestado um pouco da luz delas. Ela deu então uma piscadela e foi se levantando para entrar em casa. Lelê percebeu uma emoção estranha no peito, sentiu uma saudade imensa da avó, queria que ela morasse com ele para sempre. Desde então, sempre que tinha vontade, Lelê contava todas as estrelas do céu. E num punhado só. Dieter Mandarin. Nova Escola. Disponível em: . Acesso em:w 20/08/2020. 01. O narrador participa da história, ou apenas conta o que aconteceu? 02. Qual conflito gerou o enredo? 03. As indagações da criança foram respondidas em que momento? 04. Segundo o texto, o que o pai quis dizer com “Então, cada um conta com o que tem à mão.”? 05. Após o desenvolvimento do clímax, passada a tensão, que sentimento se percebe entre a criança e a avó?
Soluções para a tarefa
Respondido por
307
Resposta:
01. Apenas conta o que aconteceu
02. O fato do pai dizer “(...) cada um conta com o que tem à mão (...)” e o garoto não entender
03. No momento em que a avó ensinava-lhe um modo diferente de contar as estrelas
04. Que cada um usa o que tem a disposição, ou seja, usa o que pode.
05- saudade
Explicação:
espero ter ajudado
Perguntas interessantes
História,
7 meses atrás
Matemática,
7 meses atrás
Química,
7 meses atrás
Biologia,
10 meses atrás
Química,
10 meses atrás
Geografia,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Português,
1 ano atrás
02. O fato do pai dizer “(...) cada um conta com o que tem à mão (...)” e o garoto não entender
03. No momento em que a avó ensinava-lhe um modo diferente de contar as estrelas
04. Que cada um usa o que tem a disposição, ou seja, usa o que pode.
05- saudade