2)Leia o texto a seguir para responder à questão:
Papos
Luís Fernando Verissimo
— Me disseram...
— Disseram-me.
— Hein?
— O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.
— Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”?
— O quê?
— Digo-te que você...
— O “te” e o “você” não combinam.
— Lhe digo?
— Também não. O que você ia me dizer?
— Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
— Partir-te a cara.
— Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
— É para o seu bem.
[...]
VERISSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 65. (Fragmento)
Analisando-se a adequação ao contexto em que o diálogo é produzido, infere-se que
•
o segundo interlocutor desconsidera que o uso do pronome átono após o verbo (ênclise) é um arcaísmo para os falantes brasileiros.
•
o segundo interlocutor tem razão ao corrigir o erro cometido pelo primeiro, pois, no início de frase, o pronome átono deve vir após o verbo.
•
os interlocutores deveriam utilizar uma das duas formas, seja qual for, para que a comunicação tivesse o mínimo de prejuízo.
•
os dois interlocutores estão equivocados, já que desconsideram que as normas de colocação pronominal são válidas para os falantes do português de Portugal.
•
o primeiro interlocutor usa o pronome de maneira coerente com a situação comunicativa, pois se trata de uma conversa informal entre conhecidos.
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Resposta correta: o primeiro interlocutor usa o pronome de maneira coerente com a situação comunicativa, pois se
trata de uma conversa informal entre conhecidos.
ribeironto:
correto
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